venha,criança

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"Mamãe, por que estamos tão longe de casa?"

Assustada, queria saber o porquê de estar sendo levada tão longe de sua adorável e amada residência. Percorrendo um caminho de asfalto úmido e quente, com seus pés cobertos pelo sapato, - mas, que mesmo assim sentiam aquele calor ardente.

- Não demorará muito, meu filho. Estamos quase chegando.

Sorrindo forçadamente, tentou reconfortá-lo naquele momento. Se houvesse alguma suspeita, o 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐 que tivera feito não valeria de nada no momento. Arrependida sobre o que acontecia, mas, não adiantaria relutar contra.

- Estamos indo visitar o papai de novo? - Inocentemente, perguntou à sua mãe.

- Não, meu bem.

Continuava o caminho enquanto puxava o pulso do filho fortemente. O pequeno sentia esta força e se perguntava o motivo da mãe estar fazendo aquilo com tanta agressividade. Tinha curiosidade para onde ambos estavam indo naquele momento.

- Já chegamos?

- Estamos quase, filho.

De frente ao seu encontro, a mãe ver um ser encapuzado

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De frente ao seu encontro, a mãe ver um ser encapuzado. Com mãos humanizadas, mas sabia bem que sua presença não transmitia o mesmo. Parecia mais um clima sombrio do que comum.

Apreensivo, o filho se escondeu atrás da mais velha, porém, a mesma ainda segurava suas pequenas mãos fortemente. Caso algo do seu plano desse errado.

- Vejo que trouxe ele. Pensei que não viesse, e assim, teria que ir buscar por conta própria.

Sua voz era grave, arrepiante. Transmitia uma segurança do que fazia, sabendo que ninguém, absolutamente ninguém, poderia atrapalhá-la. Sua voz não definia se era homem, ou, mulher. Mas suas características, diziam que sim, era uma mulher.

- Sim, senhora...

"Venha, criança."


Movimentou seus braços em tentativa de chamar o jovem garoto. O mesmo olhou para a mãe receoso. Como se esperasse alguma permissão ou resposta dela. A mãe apenas concordou com a cabeça, vendo o filho seguir caminho até a mulher encapuzada.

- Muito bem.

Disse a mulher, orgulhosa. Segurando os braços da criança, deu de ombros seguindo caminho com ela. O pequeno virou-se para chamar a mãe, assustado.

- Mamãe! Mamãe! - Sem dar ouvidos, a mãe apenas seguiu por um caminho oposto.

Era apenas mas um dia comum. Em um caminho qualquer. Em uma cidade qualquer...

"𝐂𝐨𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐫𝐮𝐱𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫"

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