violão>sillie<

eleven

xxx-xxx

oi minha linda

sai pedófilo

nossa kkkkkkk
é a sads, sua mulher

minha mulher é? hmm
ah
onde conseguiu meu número?

com o Noah
ele te arrasta pra qualquer garota?

vc é a única kkkkkkkkk

me sinto honrada???
enfim
abre a porta

an???
porta do que?

do seu coração
mentira
da sua casa, tô aqui na sua porta

tá brincando ne

WhatsApp off

Desci as escadas antes que minha mãe fosse abrir a porta ou meu pai. Eles são bem chatos em questão de pesoas na minha casa depois da um certo horário.

— Sadie?— falei assim que abri a porta.

Ela estava com a mão na porta e a cabeça abaixada. Percebi que ela estava diferente, cabelos amarrados em trancinhas, uma calça jeans rasgada e uma camiseta preta.

— Sua garota!— falou rindo e levantou a cabeça, pude notar que seus olhos estavam vermelhos.— Você está muito linda.

Me deu um sorriso e logo selou nossos lábios, ficamos assim por segundos e logo ela entrou dentro de casa.

— Sua casa é maneira.

— Você já veio aqui uma vez Sads.

Ela riu.

— O que aconteceu com você?— perguntei e ela não respondeu. Ela mantinha seus olhinhos fechados e os braços cruzados.
— Está chapada?

Ela abriu os olhos e me encarou e depois riu.

— Não estou chapada. Fumei dois baseados só!— fez um sinal de três.

Fiz uma cara surpresa e levei ela para o meu quarto, se meus pais vissem ela assim expulsaria eu e ela a ponta pés.

Chegando no meu quarto ela se sentou na minha cama e caiu pro lado. Fiquei analisando cada milímetro de perfeição que ela chamava de rosto.
Quando ela "acordou" começou a dizer o quanto eu era linda e confesso que fiquei boba por isso.

— Sabe Mills mesmo que eu esteja chapada eu sei que meu "eu te amo" foi verdadeiro. Mesmo que não acredite eu gosto muito de você e passaria toda minha vida ao seu lado.— falou com a cabeça encostada no travesseiro.— Isso é confuso porque eu nem senti isto pelo Finn e olha que eu descobri que ele é gay. Ah eu sou uma burra.

— Você deve ter fumado mais que três baseados!— disse.

— Eu sei o quê estou falando, acredite.

Suspirei.
Se eu falasse meus sentimentos para um drogada ela iria se lembrar no dia seguinte?
Minha mãe sempre diz para mim arriscar então era o que eu iria fazer.

— Sadie, eu sinto tudo isso por você e muito mais, eu sinto vontade de agarrar e te beijar muito já faz muito tempo. Eu não vou conseguir me expressar porque nada descreve a felicidade e timidez que você me causa e eu amo isso. Eu te amo além da conta e parando para pensar, eu não tinha me tocado antes.— ouviu um barulhinho e verifiquei, ela havia dormido.

Me deitei ao seu lado e adormeci.
De manhã acordei com ela pulando no meio do quarto.

— O quê....— bocejei.— Está fazendo o quê?

— Dizem que andar tira a brisa!

— Bem, isto não é andar mas venha... vamos comer.

Fomos tomar café e eu nunca vi ela comer tanto, ela parecia que havia ficado anos sem comer. Sua boca abria e fechava apenas para engolir o alimento.
Eu fazia panquecas e cantarolava uma música baixinho quando minha mãe apareceu na cozinha.

— Bom dia filha...— mamãe disse e eu me virei rápido.— Ah temos visita!

— Ah, então você que é minha sogra.— falou Sadie dando uma última mordida no seu sanduíche e eu apertei os olhos.

— Hm... devo ser...?—soou com uma pergunta e ela me olhou, eu só soube sussurrar um "ela é maluca".

Ela riu e piscou para Sadie.