nine

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— Millie!— como o Noah não tem as duas mãos ele ficou me gritando e batendo palma até eu descer.

  Odeio dizer mas eu obedeci Noah e me vesti da forma que ele mandou.
   Meu vestido era preto, colado e "curto", meus cabelos estavam soltos. Minha maquiagem era bem básica e eu tinha passado um gloss.

— Você está lin....— diz me analisando de cima abaixo.— Cadê os seus saltos?— perguntou apontando para os meus pés, eu calçava all star branco soludo.

— Eu não sei andar naquela coisa.

— Só vou aceitar isso porque é grandioso ver você de vestido.

××

Quando chegamos senti um cheiro de bebida acoólica invadir minhas narinas, haviam tanta fumaça ali que eu achei que haviam ligado o chuveiro no quente e deixando até queimar.

—  Você veio!— Sophia disse sorridente vindo me abraçar e me oferecendo uma latinha de cerveja.

  Eu neguei mas ela colocou na minha mão e saiu quando ouviu ser chamada.
  Noah havia sumido do meu lado e aposto que ele estava em qualquer cômodo dessa cama se pegando com Jack!

    Me sentei com bastante dificuldade no sofá e encarei todas as pessoas, eu definitivamente não nasci para festas. Eles pulavam e riam alegres, todos bêbados, drogados e felizes.

— Não sabia que frequentava festas assim Mills.— senti uma voz doce falar calmamente ao meu lado, me arrepiei por inteiro ao ouvir ela dizer meu nome.

A encarei e sorri.

  Ela estava mais que o normal mas mantinha o estilo que eu nunca imaginaria nela.

— Eu desteto para falar a verdade.— falei e ela riu.

— Por que veio?— ela perguntou me fitando e eu sustentei seu olhar por dois segundos.

— Noah me obrigou. Ele quer que eu me diverta.— falei fitando o chão.

— Isto é muito divertido!— ela retirouum cigarro e colocou dentre os dentes e o acendeu.

A fitei em desaponto.

— Você é... muito confusa. É totalmente diferente do que imaginei.— falei e vi a mesma dar uma risada enquanto tragava seu cigarro.

A mesma soltou a fumaça e me olhou:

Amor,— a mesma diz baixo me causando arrepios e se aproxima de mim encostando sua cabeça ao ombro.— eu posso ser tudo o que você quiser, basta me falar.— sussurrou.

— F-falar o quê?— respondi com a voz falha e vi ela dar um sorriso ladino.

— O que você quer que eu seja?— perguntou segurando seu cigarro e saindo do meu ombro.

  Senti que meu coração fosse parar, eu estava calada cogitando a idéia de sair correndo e mudar de país.

   Não sei se foi Deus que me ajudou ou o Diabo que me ferrou mas Sophia apareceu se jogando no meu colo o que fez Sadie se afastar de mim e a olhar torto.

— Soph, o que está fazendo?— perguntei quando se jogou em mim.

— Estava com saudades.— depositou um beijo em minha bochecha e senti que Sadie nos encarava com ódio.

Sophia me puxou e disse que queria conversar comigo a sós, a última vez que vi Sadie ela nos olhava brava e triste, jogou o cigarro aceso na mesinha de centro e foi para o jardim.

violão>sillie<Onde histórias criam vida. Descubra agora