Capítulo 2: Highway to hell

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A bordo - 22h30.

Point of View: Kendra Campbell

Como é estranho depois de estar tanto tempo sem jogar, qualquer coisa, entrar em uma partida de jogo novamente.

No início quando comecei a jogar poker, era para dar pequenos golpes com Heron, em velhos burros o suficiente para se distrair com mulheres se insinuando na mesa de jogo. Entretanto, com o passar dos anos. Eu e Heron começamos a expandir nossos crimes, para algo maiores como começar a lidar com traficantes e mafiosos poderosos conquistando nosso lugar no mundo do crime.

Porém, toda ação tem uma reação. E com isso acabei perdendo minha mãe, ela a quem eu deveria ter dado valor e proteção, foi tirada de mim, como uma mercadoria qualquer. Sua vida foi reduzida em simplesmente nada, por causa de uma pessoa que precisava de um coração.

Sua vida foi tirada e seu coração arrancado, para que outra pessoa pudesse viver, mas especificamente para que a mulher de um traficante pudesse ter a hipótese de ter mais um tempo de vida. Heron, desde então me prometeu vingança e que encontraria a pessoa que julgava que a vida da sua esposa, era mais valiosa do que a da minha mãe.

Naquela época eu tentei fazer justiça, mas eu era apenas uma menina que não entendia realmente o mundo em que estava se metendo e só tinha o apoio do seu namorado de infância.

Pela minha mãe, fiz uma promessa que sairia desse mundo e começaria a viver em algo que realmente tivesse dignidade, porém as desavenças com as pessoas do tráfico, nunca me permitiram cumprir essa promessa e provavelmente nunca irei conseguir cumprir.

— Vai para o inferno! — Senhor Watson, pragueja quando coloco as cartas sobre a mesa ganhando aquela partida, já estávamos na quarta rodada e eu já havia ganhado todas. — É óbvio que eu estou deixando a senhorita Campbell ganhar, uma garota nunca seria melhor que eu! Ainda mais no poker.

Senhor Watson era da Austrália, costumava ganhar a vida nos cassinos clandestinos e a fama dele, no poker, era até que admirável. Ele sempre arrastava o dinheiro de todos na mesa, mas isso era porque eu não estava nela. Ele estava me julgando como inexperiente e isso era o erro de todos. Afinal, eu estou nessa desde os meus 15 anos.

— Sorte de principiante? — Uma voz rouca murmura em meu ouvido, causando leves arrepios em minha pele. De imediato viro meu rosto encontrando o Bieber atrás da minha cadeira, observando o jogo com atenção.

— Talvez sim, eu não sei. — Mexo meus ombros, não iria dizer que sabia o que estava fazendo.

— Eu posso me juntar aos senhores? — Justin pega uma dose de conhaque com mel e se senta na mesa esperando suas cartas.

— Ótimo dois adolescentes sobre a mesa, crianças esse jogo é para adultos. — Senhor Watson resmunga.

— Deixe se ser um velho resmungão. — Senhor Oliver retruca, ele estava se divertindo com a desgraça do senhor Watson.

— Vamos iniciar com quinhentos dólares. — disse o carregador, começando a distribuir as cartas no jogo.

Empurrei minhas fichas para o centro da mesa, dando de ombros de maneira como uma garota confiante demais faria, afinal eu estava com sorte de principiante não estava?

Após todas as cartas da primeira mão eram distribuídas, cruzo minhas pernas deixando a venda do meu vestido mais aberta e minhas pernas ficarem bem amostra.

Grandes jogadores de poker podiam sentir o cheiro de uma golpista a quilômetros de distância, mas eu tinha duas coisas a meu favor que encobriam o rastro de qualquer golpe: juventude e... uma vagina.

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