Relacionamento Sugar (2/3)

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Agora tem o segundo homem que conheci no site, esse podia chamar de daddy mesmo, tinha 50 anos, era alto, solteiro, sem filhos, e ruivo -sim, eu peguei um ruivo.

Conversamos por semanas antes de um encontro, por cam, mas não fizemos sexo virtual. Ele antes de ser sugar daddy, quando era jovem foi sugar boy, disse que tinha uma psiquiatra que bancava os estudos dele, e se ele tivesse sido meu daddy teria bancado os estudos de uma psicologa. Ele teve dois relacionamentos em que ele auxiliava as namoradas. Tínhamos coisas em comum, assunto não faltava. Ele era bem discreto, e pedia discrição, preferia que eu me vestisse de calça jeans, tênis, camiseta, coisa bem básica, do que um vestido curto com salto.

Encontrei ele apenas uma vez, não consegui transar, fiquei excitada, tava morrendo de tesão, mas não consegui deixar ele me penetrar, sentia muita dor, ele era pra ter sido o terceiro homem que transei, se eu tivesse conseguido transar. Mas eu fiz ele gozar, ah, isso eu fiz, usei a boca e fiquei esfregando a rola dele na minha buceta enquanto batia uma punheta.

Ele foi uma das melhoras companhias que tive numa noite, e fiquei decepcionada comigo mesma por não ter conseguido transar gostoso com ele. A gente que fuma tem quase um orgasmo quando fica com alguém que também é fumante, chega a dar uma paz de espírito, fumei o meu, e fumei o dele, ele chegou a comprar o cigarro que eu gostava e deixou guardado para mim, mas nunca voltei para fumar. Eu tive uma escova de dentes no banheiro dele.

Houveram planos. Ele queria que eu fizesse exames e tomasse anticoncepcional, pelo anticoncepcional eu acabei desistindo também, não gosto, aquilo é uma bomba de hormônio, prefiro mil vezes preservativo, além de proteger contra doenças, também não mexe com o metabolismo. Ele queria fazer sem preservativo, porque pretendia terminar de romper o meu hímen que era complacente. Enquanto eu me arrumava para voltar para casa, eu comentei que meu cabelo estava horrível (era vermelhão, estava desbotando e ficando castanho). 

Então ele buscou a carteira e quando eu fui me despedir ele me deu uma quantia em presente para eu ir ao cabeleireiro. É só uma forma delicada que ele encontrou de pagar pela noite, eu poderia ter falado não, poderia ter recusado, mas aceitei. 

O valor era mais caro do que a mensalidade da minha faculdade. E percebi uma coisa em relação aos homens: se uma mulher pedir dois mil reais para comprar um sapato, uma bolsa, ou uma roupa, eles pagam; agora pede 700 para pagar um curso, não pagam, porque a maioria prefere mulheres fúteis do que inteligentes. 

Ainda converso com ele até hoje, mas nunca tivemos o segundo encontro. 

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