Caminho da felicidade =*

CAPITULO 7

Chegamos na loja, entramos e logo a vendedora veio nos atender;

Vendedora: Olá boa tarde, posso ajuda-las?

Mãe: Pode sim minha querida, eu quero ver os maiôs. - Disse minha mãe.

Vendedora: Por favor me acompanhem. - Nos pediu seguindo para o outro lado da loja.- Então aqui estão alguns dos maiôs que nós temos. - Mostrou maiôs de diversos  tamanhos e cores.

Lorena: Olha esse que lindo mãe.- Disse apontando pra um que era azul marinho com preto, não era vulgar, mas era sexy.

Mãe: Huum que lindo, acho que vou levar esse. - Foi mais fácil do que pensei.

Vendedora: Ótima escolha, e só temos esse e mais um, pois está saindo muitos nesse modelo.

Lorena: Então é esse mesmo moça. - Disse indo ao balcão.

Depois de pagar, fiz minha mãe coloca-lo, e vou dizer ficou um ARRASO. Fomos para a praia..E que belezura de praia..Escolhemos um local para ficar-mos, estendemos as cangas, abrimos o guarda sol. Estava  muito calor, prendi meu longo cabelo em um coque. Levantei para tirar meu short. Meu biquíni era fio dental, me deitei o mais rápido possível. Alcancei minha bolsa e passei protetor no meu rosto, e no meu corpo. Minha mãe tirou seu vestido, ficando apenas de maiô, e poxa vida, atraiu muitos olhares, ela passou protetor e se deitou também. Ficamos assim, deitadas em silêncio, apreciando o barulho do mar. Mas minha mente estava me matando. Não conseguia pensar em nada, a não ser  naquele idiota do Guilherme. Não conseguia entender o por que dele ter me tratado daquele jeito; estava me sentindo muito mal. Mas não podia me sentir assim, afinal eu não gostava dele, e nem ele de mim; eu tinha que seguir em frente, ele foi só mais um. Que infelizmente não saia da minha cabeça..E tinha também o fato do meu desemprego, minha faculdade, meu carro, que estava nos meus planos, e minhas contas. Problemas, muitos problemas...

O calor estava de matar.

Lorena: Aí mãe, estou morrendo de calor, vou pra água. - Disse me levantando.

Mãe: Pode ir, eu fico aqui. 

Lorena: Mãe, se comporte viu.- E sai dando risada.

Entrei naquela água morna,conforme andava, sentia a brisa do mar contra a minha pele. O vento soprava alguns fios do meu cabelo que escaparam do meu coque. Sentia muitos olhares em mim, ouvia muitos assovios, mas eu estava em transe. Para mim, naquele momento, era só eu e o mar, o resto era um borrão, não via e nem ouvia ninguém. Quando senti a água na minha cintura parei de andar. Não gostava muito de ir até o meu limite, pois tinha medo. Vi ao longe, uma onda se formar, como aprendi quando era criança, me virei de costas e esperei o impacto da água. Ouvia a onda se aproximar, abri os olhos e olhei sobre meu ombro, aaah, ela estava bem perto. Olhei para frente, senti o impacto dela em mim e pulei. De seguida outra se formou, essa eu iria desfrutar. Ela se aproximou, e eu estava no lugar exato, ela ia se quebrar em cima de mim. Quando ela começou a quebrar, mergulhei por de baixo da sua crista. Que maravilha, me sentia muito bem, parece que meus problemas morreram. Já tinha me refrescado, e me lembrei que minha mãe devia estar com calor. Então sai da água. Estava observando de longe, duas figuras sentadas, bem próximas conversando. Espera era minha mãe, mas quem era a outra pessoa?

Lorena: Mãe? - Chamei-a meio receosa.

Mãe: Oi filha, já voltou? Esse aqui é o Sérgio. Sérgio essa é minha filha Lorena. - Disse me apresentando ao homem, que aparentava ter a mesma idade que ela, ele era muito bem conservado, ele estava de regata branca, um calção de treino cinza, de boné e óculos escuro, seu cabelo era grisalho. Ele era o tipico modelo de coroa rico.