CAPÍTULO 12

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Thomas: Aí agora to passando mal, não devia ter comido dois lanches mc angus. - Realmente ele exagerou, eu comi um só e fiquei satisfeita.

Lorena: Vamos vai Thomas, temos muito que aproveitar, não temos tempo para as suas reclamações! - Eu disse do banco de trás, porque claro que eu ia deixar a Mandy ir na frente com ele né.

Thomas: Você fala assim porque não é você quem está passando mal né? - Ele disse me olhando pelo retrovisor.

Mandy: Chega vocês, já estou ficando com sono por causa dessa conversa. - Mandy dizia enquanto olhava pela janela.

APÓS 10 MINUTOS...

Thomas: CHEGAMOS!!! - Gritou assim que saiu do carro.

Mandy: Aí não grita por favor, não quero passar vergonha, tá todo mundo olhando. - Fez cara de desesperada. - Aí Lorena vai na frente amiga. - Me puxou pela mão e foi me empurrando.

Thomas: Eí me esperem, não vão entrar sem mim. - Disse nos alcançando.

Lorena: Ok, vai na frente. - E seguimos assim, ele na frente, eu atrás dele com uma mão no seu ombro, e Mandy atrás de mim segurando minha mão.

Esse lugar deve ser muito bom mesmo, porque tinha uma fila enorme para entrar, comecei a me desesperar, aonde ele tinha me trazido? Estava pronta para começar a 3ª GUERRA MUNDIAL, quando ele passa pela fila toda e para na portaria,retira sua carteira do bolso, mostra alguma coisa e voilá. Estavamos dentro da balada. Ele nos encaminhou para umas escadas, e após subirmos demos de cara com um segurança enorme, mais uma vez Thomas mostrou sua carteira, e pegou 3 pulseirinhas rosa fluorescente. Passamos pela porta de vidro, que, para quem estava do lado de fora não tinha a miníma chance de ver como era o local por dentro. E era fantástico.

Tinha um bar de drinks com dois barmans no canto, luzes de led no espaço que julgo ser reservado para dança. Do lado oposto tinha sofás para descanso, e no que vejo, para "pegação" também. E á frente de tudo isso, podiamos ver o piso de baixo, onde se encontrava a verdadeira pista de dança, onde, hoje eu iria me acabar. Beber muito. Beijar muito. Dançar muito. E o que vier de resto, será lucro.

Thomas: Eaí meninas o que acharam? - Perguntou com um sorriso no rosto olhando lá para baixo.

Lorena: Não vou falar o que acho até amanhã, quero ver se vou aprovar quando eu estiver com a cara na privada colocando tudo pra fora. - Eles riram. - Mas me diz Thomas, como conseguimos entrar sem pegar aquela fila toda?

Thomas: São ossos do ofício. - Riu - Simples, basta você ser irmão do dono da balada mais frequentada da cidade. - Deu um sorriso.

Mandy: Eu tenho uma pergunta.- Olhou pro Thomas. - Por que viemos tão cedo? - Fez um bico.

Thomas: Porque vocês viram como está lá fora né? - Assentimos. - E se chegassemos no momento que os caras lá estão perdidos, ia demorar para entrarmos. Mas se vocês quiserem ir embora e voltar mais tarde, por mim tudo bem. - Disse se sentando no sofá.

Olhei no relógio e já era 22:30. Se a balada abre as 23:00, quer dizer que vou ficar meia hora de vela. Ah não. Bufei.

Mandy: Que foi amiga? Quer ir embora? - Disse se sentando do lado do Thomas.

Lorena: Não ta doida? Só não gostei porque vou ficar meia hora de vela. - Disse olhando lá pra baixo e eles deram risada.

MEIA HORA DEPOIS...

Eu já não aguentava mais ver aqueles dois se pegando. O que eu podia fazer pra atrapalhar eu fiz. Me joguei em cima deles. Fiquei cutucando. Peguei gelo e coloquei por dentro da camisa do Thomas. Fiz bolinhas de papel e ataquei. Tirei muitas selfies. E coloquei o flash do meu celular na cara deles. Pois é, mas nenhum dos meu atentados funcionou. Deu certo por meio minuto, mas eles logo voltavam a se beijar. Mas DEUS ouviu minhas preces e a musica começou a tocar em alto e bom som. Após alguns minutinhos a porta de entrada da balada abriu. E entrou muita gente.

Lorena: ALELUIAA !!! - Gritei com os braços levantados. - O casal me olhou e riu.

Thomas: Lorena essa pulseirinha serve pra pegar bebida de graça nos barzinhos daqui. - Gritou para que eu entendesse. E cara isso era o que faltava pra mim.

Lorena: Beijos amores, vou me jogar.- Disse saindo, mas dei meia volta cheguei pertinho e falei - Não façam o que eu não faria . - Dei uma piscadinha e sai sem ouvir a resposta deles.

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Já tinha perdido a conta de quantas doses de tequila eu tinha tomado. Fiz amizade com um grupo de amigos. E confesso que teria me dado bem, se eles não fossem gays... Não tinha ficado com ninguém ainda. Já estava dando a volta pra ir ver como o casal estava, quando esbarrei em um Deus grego.

- Me desculpa, acho que estou meio tonto.- Disse no meu ouvido, por causa da musica alta. E abriu um sorriso que molhou minha calcinha.

Lorena: Desculpo sim. - Claro que eu desculparia esse pedaço de mal caminho. Ele riu.

- Deixa eu me apresentar, sou o Breno, e você é? - Disse com uma voz de anjo. E que voz.

Lorena: Lorena. - E fiquei sem reação, OK acho que a bebida não teve um bom efeito.

Breno: Hum, nome bonito, você esta acompanhada? - Perguntou colocando a mão na minha cintura e me encaminhando para um canto.

Lorena: Obrigada, estou sozinha.

Breno: Eu também, mas acho que agora arrumei um companhia. - Ele dias e me encarou. Mas é claro que ele arrumou uma companhia. Eu sorri pra ele.

Em um ato ousado, inesperado e muito bom, ele me beijou. Um beijo selvagem, e eu não recuei. Aprofundei mais o beijo colocando minhas mãos na sua nuca.

Nos separamos por falta de ar, e fiquei admirando sua beleza. Ele não segue a linha dos homens pelos quais eu me interesso. Mas estamos em uma balada, eu estava na seca, e ele é bonito. Ele é branquinho, mas queimado do sol. Cabelo preto. Muito mais alto que eu. E um corpo gostoso.

Breno: Tudo bem Lorena? - Tinha me esquecido que estava encarando ele.

Lorena: Tudo, eu só estava te olhando pra ver se você não era nenhum grandalhão sem dente que eu me ataquei assim que tive a oportunidade. - Falei seria e ele me olhou incrédulo e riu muito. Ele estava num ataque de risos a mais de um minuto, eu irritada sai fora.

Porra, eu não sou otária.

Caminho da felicidade =*Onde histórias criam vida. Descubra agora