Capítulo 8

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Maxwell Beaumont

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Maxwell Beaumont

Onde eu estava com a porra da minha cabeça quando tive uma ideia absurda dessa? Penso enquanto arrumo minhas roupas na mochila.

Deixei me levar pela emoção e ofereci minha amizade. Eu não tenho amizade com mulheres, porra! Nem sei por onde começar. Como se não bastasse me ofereci pra ficar na casa dela por uns dias pra evitar que a maluca da Cibelli, faça algo contra ela, mais uma desculpa, só porque tô louco por ela, não por ela e sim pra foder com ela. Como eu vou ser amigo e ficar na casa  de uma mulher que eu só penso em fode-la desde que bati os meus olhos?

Acontece que ouvir a história dela me comoveu, sentir uma nessecidade absurda de protege-la de tudo e de todos e sucessivamente a vontade de cometer um assassinato. Se um dia aquele homem desprezível cruzar o meu caminho eu juro que o mato sem dó nem piedade, meu sangue ferve de ódio, só de pensar no que ele fez com  Valentina, se aproveitar de uma criança que tinha acabado de perder a mãe é desumano.

Termino de arrumar a mochila com meus pertences, meus pais não estão em casa depois falo com eles, peguei só o necessário para uma semana. Uma semana e nada mais, só pra ter certeza que nada de mal vai acontecer e que ela vai ficar segura. Você consegue Max, uma semana passa tão rápido que você nem vai perceber, penso comigo mesmo ao descer as escadas, rumo ao desconhecido. Amizade com o sexo oposto.

_ Você sabe que isso é desnecessário, não sabe?_ Valentina fala quando eu entro no carro onde ela estava me esperando.

_ Uma semana, nada mais que isso. _ respondo certo da minha decisão.

_ Uma semana... _ responde com hesitação. _Certo, mas se você interferir demais na minha vida com essa ideia de está me protegendo, eu te coloco pra fora, Ok? E mais uma coisa, minha casa, minhas regras e você tem que se submeter a elas.

_ Ok senhorita Watson. _ respondo fazendo um gesto de continência. Tô ferrado!

Chegamos ao apartamento quase uma hora depois, fica em um bairro de classe média baixa, porém é um bairro bem bonito. Daqueles bairros que você encontra de tudo, lojas, restaurantes, lanchonetes, padarias e até bar. Deixo o carro no estacionamento e sigo até a entrada do prédio.

O interior do apartamento dela é pequeno e aconchegante e super organizado, não tem um só objeto fora do lugar. Entro tiro os meus sapatos deixo perto da porta colo minha mochila no chão e meu palitó no encosto do safá, me jogo no mesmo, pego o controle na mesinha de centro pra ligar a televisão.

_ Tem canais de filmes e séries? _ pergunto ligando a TV. Olho para o lado Valentina está em pé na porta de braços cruzados me olhando com uma cara nada boa. _ O que foi que eu fiz?

_ Você deixou suas coisas jogadas no meio da sala. _ fala pausadamente se aproximando de mim, com o dedo  erguido.

_ Eu ia pegar, a gente acabou de chegar... _ me justifico.

Desejo IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora