O livro que aqui está, é 100% da minha autoria.
A estória em questão conta a vida de Siana, está que é filha de um de um Rei e que consequentemente antes de nascer ela foi comprometida à um príncipe, a quem anos depois passa a odiar a mesma e assim...
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Madrugada longa, fria e sem barulhos de algum animal nocturno, Siana, dormia calmamente, até que em seus sonhos...
- Siana! - Ouviu seu nome ser proferido em um tom de eco não muito longe, mas também não tão perto.
- Quem está ai? - Perguntou assustada olhando pelos arredores. - Eu estou avisando, quem quer que sejas e melhor apareceres e parar com essa brincadeira! - gritou se colocando em posição de luta quando uma espécie de vulto passou por ela. - Eu estou a... - Foi arremessada para longe pelo vulto. - Mas que merda é essa?. - Levantou-se do chão.
- Calma princesinha, por que tanto drama? - A voz soou outra vez mas dessa mais vez perto de seu ouvido, Siana virou para ver quem era, mas nada estava lá.
- Quem és tu? - perguntou.
- Eu? Quem sou eu?- Sorriu gozando da pergunta. - Serei o teu melhor amigo, mas agora... - Sussurrou perto do ouvido de Siana - CORRE! - gritou a arremessando ainda mais, fazendo com que Siana tossesse sangue.
- Por favor, para! - Implorou quando se pôs a correr sem rumo em sem direção no nevoeiro intenso. - Papá, onde estás? - chorava enquanto corria avistou uma espécie de caverna e pôs-se lá para tentar recuperar o fôlego perdido, o vulto já não estava atrás dela?
- Onde estás princesinha, venha cá fora e vamos brincar. - ouviu aquela voz sombria de novo e as paredes rangendo indicando que ele estava por perto pensou Siana.
- O QUE QUERES DE MIM? - Gritou dando passos para trás.
- Você, só "VOCÊ" ' - Pegou-lhe pelo pescoço pressando-la na parede. - Por que que és tão burra e ingênua? - Bateu-lhe contra a parede ainda com a mão no pescoço dela.
- O que eu fiz? - Proferiu num fio de voz pela falta de ar. Debatia-se para sair dali mas não conseguia.
- Deverias juntar-te a nós... - Suspirou. - Nós te daríamos valor e não esses estrumes que só sabem te desprezar. - Disse ríspido não ligando para a pergunta que, Siana, tivera feito.
- Vocês? Quem são vocês? - Colocava as mãos por cima das mãos do indíviduo para tentar soltar o aperto.
- Em breve saberás, princesa... - Lambeu o rosto dela deixando-lhe cair no chão. - Todo o desprezo, a humilhação que passaste por eles me deixa com raiva, mas mesmo assim tu ainda queres sacrificar-te por eles? Por um povo que não gosta de ti e não esconde isso? - Sorriu soprado. - Como podes ser ingênua até esse ponto? - Mais um chute foi deferido em Siana.
- Por favor, para. - Colocou a mão na barriga onde foi deferido o chute cuspindo sangue,
- Parar? Ok, eu vou parar peguei pesado por hoje, me desculpa é que eu te amo tanto e dói ver o que tu passas. - Abaixou-se limpando o rosto de Siana.
