Suspirei rendida e sorri mínimo,vendo o garoto se sentar ao meu lado.
- eu sou grata por isso.
Disse minima
- por que está fugindo de mim? - o mais alto balançou os cabelos incrivelmente hidratados para cabelos tingidos. Com uma das mãos repletas de anéis de prata. - não pensei que tivesse te feito tão mal.
Ele deu um sorriso amargo,baixando a cabeça minimamente.
- E não fez Travis, mas as coisas nunca foram fáceis assim. - suspiro de olhos fechados - sinto muito por ter fugido.
Ele riu
- tudo bem pequena.
- por que eu fujo de tudo que eu sinto? - solto em voz baixa. - talvez eu nunca encontre ninguém.
- não seja boba Emily, você só tem que parar de achar que sentir algo vai te deixar mais fraca. - ele tocou nos meus ombros minimamente - você tem que aprender a confiar no que sente.
Dois dias depois
Amor,era algo que eu optava por não sentir. Mas não era como se eu tivesse essa escolha.
Desde a morte da minha mãe,as coisas pareciam um pouco menos coloridas. E os sentimentos não eram mais tão importantes pra mim. Pois,eu tinha a certeza que nenhum sentimento que eu nutrisse por qualquer outra pessoa seria tão grande e forte quanto o amor que sentia por minha mãe.
E desde então,garotos,por mais bonitos que fossem. Me assustavam quando chegavam perto demais.
Eu desvaneava sobre como acabei deixando com que Travis passasse um tempo no meu apartamento depois daquela noite. Conversamos,não sobre nós, mas sobre todo o resto em si.
Aparentemente, ele não tinha moradia fixa na cidade. E estava se ospedando em hotéis de péssima qualidade. E o mínimo que eu poderia fazer era ceder um colchão no chão da minha sala minúscula.
Naquele fim de semana,eu e Travis rimos e lembramos de nossa pré-adolescência agitada, as corridas e traquinagens pelos corredores do orfanato na Cidade vizinha. Vimos filmes e mantivemos distância adequada para dois amigos. Oque me aliviou muito
Era uma manhã de segunda,quando eu já estava na biblioteca as seis horas em ponto. Checando os livros que não haviam sido devolvidos no tempo exigido,e escrevendo e-mails educados de lembrete para alguns alunos fixos que frequentavam a biblioteca.
James não havia me mandando nenhuma mensagem,e eu nem sequer havia o visto nesse meio tempo. E apesar de ficar dois dias inteiros sem fazer nada,e com tempo de sobra pata refletir sobre oque sentia de forma atenciosa. Não o fiz. E acabei adiando a minha realidade de forma desastrosa.
E foi ai, que decidi por tudo que Travis me disse em prática. Eu liguei para Ele,com os dedos tremendo e o coração sendo ouvido por mim mesma de forma descompassada. E assim que ouvi sua voz do outro lado da linha,abri meus olhos que se apertavam e disse mínima.- podemos conversar por favor?.
Após o silêncio por dois segundos, que mais me pareciam horas. Ele acentiu e pediu para que eu o esperasse na saida do último período.
Ao terminar o diálogo minúsculo,soltei ar dos meus pulmões que ardiam em ansiedade. Me sentei atrás do balcão e fechei os olhos minimamente,quando recebo uma mensagem de texto de Jess.
De: jesse miler
Para:vocêEi ! Eu estou namorando. Acho que não sairei da cidade tão cedo💓.
De: você
Para: jesse milerFico feliz por você 💓.
Sorri pequeno,imaginando que tipo de sujeito ela havia arranjado nessas duas semanas que morou aqui. E fiquei imensamente feliz,por esse indivíduo a manter ocupada o suficiente para me deixar trabalhar e estudar em paz.
Assim que ouvi o sinal soar,anunciando a minha primeira aula do dia. Me apressei em entregar as chaves da biblioteca para senhora joe e correr apressada até minha sala de cálculos. Carregava em meus braços meu caderno da matéria e um estojo de borboletas azuis.
Ao me sentar em uma das carteiras mais reservadas,o prefessor já executava a chamada de presença. E,felizmente,meu nome não havia sido chamado.- Emily Vaiola Miler.
A voz grave do senhor de aproximadamente setenta e poucos anos soou estridente.
- presente.
Ao chegar na metade da aula, e ter ido a mesa do professor pela sétima vez. Por conta dos exercícios e cálculos, que por um milagre,eu havia sim, entendido.
E apesar de ter dado tudo de mim e ter feito os calculos com carinho e atenção. Sempre havia algo errado. Mesmo que eu fosse a única aluna que estava sendo indagada pelo superior. Pois todos entregaram sem nenhuma interrupção do mesmo. Apenas eu estava sendo perfeitamente corrigida,para que até mesmo os pontos e entre linhas estivessem em seus devidos lugares.
E após me sentar, ao lado de algumas colegas próximas. Meus olhos começaram a inundar sem minha permição. E aquela foi uma das únicas vezes em que eu realmente queria parar de chorar e queria muito que aquilo parasse.
Tentei de tudo,esfregando as têmporas,respirando fundo,enxugando com força com olhos e me concentrando em parar. Mas por dois segundos,tudo desabou em cima de mim, todos os problemas e sentimentos, tudo. E minha folha estava repleta de gotas que foram secas,mas deixaram marcas que secariam logo.Por um minuto,as lágrimas tinha sessado e eu havia feito oque o professor mandara. Me levantei e levei ambas folhas cheias de letras e números até sua mesa, parando ao seu lado.
E assim que me olhou de relance,com certeza,pode ver meu rosto vermelho e meus olhos marejados querendo desabar novamente junto de meus lábios cerrados e uma tentativa de parar desesperadamente.- oque aconteceu? - ele perguntou gentil, de forma amigável. - está bem?.
E um soluço rude foi segurado por uma de minhas palmas,quando a crise havia voltado. Me virei para frente do quadro, tentando mais que nunca reter o choro agressivo que me tirava o ar.
- vá lavar o rosto e respirar.
Disse sorrindo amigável e bem preocupado.
Ele havia dado aulas aos meus pais.
Assim que corri até o banheiro vazio, desabei. E solucei alto, me sentei no chão frio , abracei os joelhos e escondi meu rosto dente os mesmos. Chorando por alguns minutos. Até ouvir o sinal da segunda aula soar. Enxerguei meu rosto após lava-lo e corri até a sala. Pegando meus matériais e ouvindo o mais velho se dirigir a mim preocupado.
- oque aconteceu? - neguei sorrindo minima. - problemas?
Acenti com a cabeça,me despedindo dele.
E desabando de novo.
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○ Spring Love ○
Short StoryNem sempre estive sozinha, minha mãe era uma florista incrível e o seu amor pelas flores em geral me fez uma criança alegre. Sua presença sempre me fez bem,até o dia em ela se foi. Os anos se passaram, eu venci e deletei todas as grandes l...