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Meus olhar corre na direção da loura de saltos altos e barulhentos, ela denovo.

- eu literalmente liguei para você 15 vezes só hoje Emily.

Ela bufou, batendo um de seus pés no chão com força, ecoando no chão de madeira.

- saia logo daqui e conversamos depois Jess. -reviro os olhos entediada- eu estava ocupada okay?. Vá tomar  um café e nos encontramos na saida.

  A loura apoiou suas mãos no balcão me encarando ardilosamente  com os olhos azuis.

- tudo bem, apenas fale baixo, oque quer?.- suspiro - não nos falamos á uns anos.

- papai e mamãe me expulsaram de casa- ela trufou um bico falso  com os lábios cheios de batom - e não  tenho onde morar agora.

- por que eles te expulsaram?

- eu bati o carro do papai pela terceira vez  em Washington  quando  me graduei.

  Ótimo,era oque me faltava.

- sinto muito mas,oque eu tenho aver com isso Jess?

- você  sabe muito bem,me deixe ficar na sua casa por algum tempo até eles mudarem de ideia.

- não.

- mas Emily vo- ela se alto enterrompeu ao se deparar com o moreno alto ao seu lado que esperava  nossa quietude em silêncio. - quem é esse?.

-ele é o James. - sorrio minimamente para o citado,que retribuiu o ato. - ele trabalha no jardim  da Universidade.

  A garota sorri falsamente  para o mais alto, aposto que suas bochechas  doiam.
 

- é um prazer , sou  a Jess. - ela me olha amarga- prima da Emily.

O sorisso do garoto se estendeu ainda mais, e nos olhou gentil.
- wow,isso é incrível. São  mesmo parecidas.

  Meus olhos e os da Jess se encontram, e a expressão  indignada havia sido a mesma.

- certo James, quer alguma coisa em especial?

Me pronuncio, o olhando.

- na verdade só vim até aqui para falar com você. - senti meu coração quase  saltar  do peito  novamente. - sobre a Universidade, ainda estou meio perdido e gostaria de uma ajuda.

Senti minhas bochechas esquentarem

- c-claro,podemos marcar um dia para te mostrar alguns lugares  importantes. 

- mas onde EU vou morar Emily? Eu não  vim para este fim de mundo atoa não  é? Vovó disse que Você  me ajudaria.

  A loura havia se aproximado mais do meu rosto, e estava visivelmente  insatisfeita.

- não, meu apartamento  é muito pequeno. - a olhei uma última  vez- fim de papo.

  James agora me olhava  um pouco mais atento e parecia pensar em algo.

- não  queria  me intrometer nem nada, mas você  precisa  de um lugar pra ficar? - ele se dirigiu  a Jess , que subtamente sorriu ainda mais largo. - tenho um quarto na minha casa por aqui. Moro lá com mais um amigo, e temos um cantinho  perto da garagem se tiver interesse.

  Okay , ele é perfeito.

Apesar de estar muito feliz pelo possível  fato de minha prima não  ficar no meu apartamento.
  Algo dentro de mim quiz gritar para que os dois se afastassem,e meus instintos insistiam em abominar a ideia de  jess se aproximar  de James de qualquer  maneira.

- eu amei essa ideia.

Jess se pronunciou  sorrindo largo.

Uma semana depois...

  Sim,o que mais temia aconteceu.  Jess foi  de fato morar no apartamento  de James e seu colega. Todas as manhãs,James  vinha me cumprimentar  doce  com beijinhos  da bochecha.
   Apesar de ser doce  ao extremo,eu estava longe  de ser uma garota  que se derreteria com beijinhos  superficiais. Claro,que apesar do pouco contato,todo e qualquer  toque mínimo  era muito bem recebido pelo meu corpo que se esquentava instantaneamente com o contato  com a pele alheia.
   Apesar de ser quase  um estranho,James se mostrava muito confortável  conversando  comigo. De forma que nos tornamos bem intimos em pouco tempo.
    Certas vezes,nós pegavamos um ônibus para um café no centro  da cidade,onde conversávamos  sobre livros, os cursos e novidades sobre  a faculdade.

- ah,e o jardim?canteiros  e etc?-me dirigia a ele,pouco antes de levar a xicara já quase na metade de chocolate  quente - soube  que o financiador é generoso  com  as mudas.

- certamente,mas anda difícil de nos organizarmos.  A semana  de provas esta próxima. Todos estam muito  ocupados para  ajudar nos canteiros.

  Ele susperou audível.

- se quiser eu posso tentar  ajudar  um  pouco  também.  Sabe, nas aulas livres e intervalos extras. - sorri,mostrando dentes - se não  te parecer  estranho.

- sei que você  é muito ocupada, não quero que se sobre carregue demais.

- não  seja assim, está  tudo sob controle.  - ri nasalado - apenas aceite a ajuda se quiser.

- certo  Emily, que tal as quintas feiras depois do horário  de encerrar o campus? O diretor disse que confia  em mim  para avisar  o vigia quando acabarmos o trabalho.

   Ele assoprou o café  quente.

- tudo bem então.

   As coisas  corerram bem, ele me deixou  na estação  de trem, já que quando terminamos, não  se passava mais ônibus  naquele  horário.
   Quando  ouvi uma voz familiar

- oi florzinha. 

  Ao virar na direção  da voz grave,corro os olhos pelo corpo e face conhecidos.
   A estatura dele era alta, ele tinha olhos lindos e verdes, vestia roupas escuras  e pesadas, segurando um cigarro quase na metade me olhou de cima a baixo  antes de se aproximar.
   Soprou  um mexa rebelde do cabelo tingido de um vermelho forte.

- pensei que tivesse se mudado. - ele sorriu mostrando os dentes  brancos   e alhiados. - não  respondeu  meu pedido de namoro aquela noite. - ele fingiu tristeza  na fala - que feio amor.

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