Capítulo 25 - Jenny

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— O Nick está aí embaixo? — perguntei incrédula no interfone ao porteiro que havia ligado para liberar a passagem. — Claro, claro, pode mandar subir. — ele também avisou que iria deixar anotado a liberação dele porque iria trocar o turno da portaria e eu murmurei alguma coisa agradecendo. O que o Nick estava fazendo aqui? A essa hora da noite? Ele não me ligou dizendo que viria.

Recoloquei o interfone no lugar e fui para a sala aguardar o Nick chegar. Será que alguém reconheceu o Alex na cafeteria? Merda, consigo até mesmo ver as manchetes: "garota misteriosa do Nick é vista com o rock star do momento"

Bufei. Agora você está ficando paranóica Jenny, muito bem. Super saudável isso.

A batida na porta interrompeu o meu diálogo emocional interno e eu agradeci em parte por isso. A outra parte estava realmente preocupada que a minha paranóia pudesse ter fundamento. É claro que no minuto que abri a porta tudo mudou. De repente as coisas começaram a fazer um pouco mais de sentido.

Porque não era o Nick que tava do outro lado da porta apoiado casualmente e com um sorrisinho provocativo no rosto.

Também não era o Nick que me empurrou pra dentro sem me deixar assimilar direito o que estava acontecendo e me puxou pela cintura colando sua boca na minha (ao que eu retribui quase que imediatamente devo acrescentar — meu corpo era um traidor filho da puta mesmo).

Não era o Nick chutando a porta do meu apartamento para manter ela bem fechada enquanto arrancava minha jaqueta e jogava no chão.

Não era o Nick que deixava meu corpo inteiro formigando e implorando por mais com apenas um toque.

Não mesmo.

Era o Alex.

E eu não fiz nada pra impedir, porque é claro que minha força de vontade se reduz a zero quando ele está por perto. Eu nem sequer tentei lutar, simplesmente deixei ele cair por cima de mim no sofá enquanto beijava meu pescoço, minha clavícula, meus peitos, minha barriga... Alex retirou minha saia com impaciência e rasgou minha calcinha (desse jeito eu iria acabar sem nenhuma, mas não acho que ele iria se incomodar se isso acontecesse). Eu senti sua boca em mim e minha mão foi imediatamente pros seus cabelos enquanto a outra agarrava o braço do sofá.

Puta que pariu, ele tinha que ser tão bom no sexo oral?

Ele agora alternava entre chupar meu clitóris e enfiar a língua dentro de mim. Senti seu dedo entrar abrir caminho enquanto ele continuava me lambendo, mordendo, sugando...

Havia alguma coisa que ele não era bom?

Alex empurrou minhas coxas para cima para que ele conseguisse chegar ainda mais fundo com a sua língua, às vezes ele ia até a minha bunda e voltava lambendo toda a extensão. Ele me dominava com tanta facilidade. Nem precisava fazer muito esforço. Eu era uma idiota mesmo, ele sabia que me tinha na mão. E eu sabia que deveria afastá-lo, mandar ele sair da porra do meu apartamento. Gritar que ele não tinha o direito de me chupar tão bem como ele estava fazendo.

Em vez disso eu apenas implorei pra que ele não parasse.

— Grita pra mim, vai. — Alex pediu em meio às lambidas. Eu podia ouvir a satisfação em sua voz. Ele adorava quando eu gritava pra ele. Aquele ar presunçoso de "eu sou bom no que faço e sei disso" já estava começando a me irritar. Eu precisava mostrar pra ele que eu não ia ficar atrás nesse joguinho.

Bom, eu também sei fazer você gritar pra mim.

Empurrei a cabeça dele pra cima pegando ele desprevenido e em um movimento rápido o empurrei para que ele caísse deitado no sofá. Fiquei por cima dele e colei a minha boca na dele enquanto minhas mãos tateavam por sua calça. Soltei os botões e abaixei o zíper, enfiei a mão por dentro da sua cueca e logo pude sentir seu pau latejando. Comecei a masturbá-lo apertando de leve enquanto a gente continuava a se beijar avidamente. Desci para o seu pescoço e comecei a fazer um caminho lento para baixo, exatamente como ele havia feito comigo. Chupei seus mamilos e fui beijando seu peito tomando meu tempo. Com a minha mão eu podia sentir ele pulsando ante a expectativa do que estava prestes a acontecer. Seus olhos me queimavam sem deixar escapar um só movimento. Quando fiquei cara a cara com o volume em sua calça, quase perfurando, tentando sair, usei as duas mãos para livrá-lo de uma vez só.

Alex HarrisOnde histórias criam vida. Descubra agora