|Capitulo 2|

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- Porque você é tudo que eu sempre precisei. -

- Ed Sheeram - Tenerife Sea. -

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Klaus passou os olhos pela praça da cidade, observando cada uma das pessoas que andavam por ali, e era perceptível que a maioria era vampiro. Mas não era isso que Nik procurava, não, ele procurava a bruxa, a bruxa que, por palavras dele, encontraria a duplicata e desfaria o feitiço que sua mãe jogara há mil anos, e ela faria por bem ou por mal.

Ele sabia que era inútil, que seria uma chance em um milhão achar a garçonete em uma praça de Nova Orleans, principalmente de noite, e seria muito mais fácil esperar até amanhã e ir ao bar novamente, mas esperar estava fora de cogitação para o Mikaelson, ele havia esperado por mil anos e agora que tem a chance, não iria desperdiça-la.

O loiro olhou uma última vez, antes de se levantar do banco de madeira e sair dali.

*


A bruxa caminhou pelas ruas movimentadas de Nova Orleans, cantarolando baixo uma música antiga que não saía de sua cabeça, ela começou a estalar seus dedos conforme a melodia, se distraindo completamente do mundo real.

Mary andou assim por alguns minutos, até esbarrar em alguém e derrubar sua bolsa e tudo o que havia dentro da mesma.

— Me desculpe. — Pediu, abaixando-se para pegar sua bolsa, porém, o homem foi mais rápido e a pegou, devolvendo-a ela.

— Tudo bem. —

— Obrigada. — Agradeceu sorrindo. — Ei, eu conheço você. — Ela estreitou os olhos como se quisesse achar algo que a fizesse se lembrar de onde conhecia o loiro. — Ah, o cara que não acredita em felicidade. — Provocou.

— E a garçonete otimista. — Retrucou.

— Já disse, não sou otimista, só digo a verdade. — Corrigiu. — O que me faz lembrar senhor Mikaelson, não me disse que era um Original. —

Klaus não ficou surpreso pela revelação da bruxa, na verdade ele até esperava que ela dissesse algo sobre sua verdadeira origem, já que o sobrenome Mikaelson não é desconhecido.

— Nem você disse que era uma bruxa. —

A expressão dela foi totalmente oposta da de Nik, era difícil descobrirem sobre sua magia, na verdade as pessoas só descobriam quando ela contava e somente dessa forma.

— Como descobriu? — Indagou espantada.

— Eu reconheço uma quando vejo. — Revelou. — E o amuleto te entregou. — Apontou com o queixo para o colar preso ao pescoço da White. — Hexen der Elemente... É alemão? — Questionou vendo a menor assentir.

Os dois começaram a andar lentamente.

— É raro vampiros saberem das Hexen. — Sorriu.

— Não sou um vampiro comum. — Piscou.

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