A garota e a Borboleta

A janela

obs: Essa história será narrada pela a irmã da vítima.

Era 22 de setembro de 2015, era um dia bem chuvoso, minha irmã Elizabeth queria ir muito ao parque, mas estava chovendo muito, ela não entendia...Mas como era o seu grande dia o seu aniversário de 15 anos, então eu fiz uma proposta a ela.

- (Carla) Elizabeth, vamos fazer o seguinte, quando a chuva parar ai poderemos ir ao parque tudo bem assim?

- (Elizabeth) Aff, por que não podemos ir agora? Deixa a chuva pra lá, e vamos vai ser divertido brincar na chuva.

- (Carla) Melhor não, pois você pode pegar um resfriado, e eu não quero levar bronca da mamãe quando ela voltar de viagem.

Então por fim Elizabeth aceitou o trato e esperou ansiosa.

- (Carla) Olha Elizabeth tem uma borboleta aqui na janela e ela é linda,
Tem uma cor diferente das normais.

- (Elizabeth) Credo, que borboleta mais feia, Não gostei. o que ela faz do lado de fora? Está chovendo muito sua borboleta idiota!

- (Carla) Verdade, por que será que ela estaria ali? Será que está perdida?!

- (Elizabeth) Ai, esqueça essa borboleta.

E foi ai que as coisas começaram a ficar estranhas.

- (Carla) Elizabeth, vamos a chuva já parou, Vamos logo antes que eu me arrependa.

- (Elizabeth) Que? Como assim a chuva parou? Você fico maluca? Ainda está chovendo irmã.

- (Carla) Claro que não, olha o sol que está lá fora. Anda vamos logo!

- (Elizabeth) Ah, tudo bem então. Não posso deixar essa chance passar.

Eu e minha irmã saimos, mesmo chovendo, porém aos meus olhos eu via um dia ensolarado. eu deveria ter acreditado nela. E pensar que foi tudo culpa daquela maldita borboleta.

- (Carla) Venha Elizabeth, entre no carro!

- (Elizabeth) Tá bom, já vou...Eu posso ir no banco da frente?

Nesse momento uma voz sussurra nos meus ouvidos, e permitindo que Elizabeth senta-se no banco da frente!

- (Carla) Claro, minha querida irmãzinha.

- (Elizabeth) Que estranho, você nunca me trata assim, o que deu em você hoje?

- (Carla) em mim? Nada! Só estou tentando deixar o seu dia mais feliz do que nunca. Aliás hoje é o seu aniversário.

- (Elizabeth) Entendi, então... muito obrigada minha querida irmã.

- (Carla) Ah, não precisa me agradecer, só não conte para mamãe que eu deixei você sentar no banco da frente, tudo bem?

- (Elizabeth) Ok, pode deixar que eu ficarei caladinha.
Agora vamos, não vejo a hora de chegar no parque!

- (Carla) Eu também.

Então naquela dia, seguimos viagem, eu coloquei música para ela poder ouvir, deixei ela escolher a canção favorita dela.
Até que aconteceu aquele maldito acidente.

- (Elizabeth) Ei, irmã.

- (Carla) Diga Elizabeth?

- (Elizabeth) Não está vendo?

- (Carla) O que? o que?

- (Elizabeth) É aquela borboleta de antes, como ela veio parar aqui?

- (Carla) Que borboleta? Não vejo nada. Cadê?

- (Elizabeth) Como não vê nada? Pare de brincadeira! Ela está bem ai do seu lado, bem na janela do carro.

Eu realmente não estava vendo nada, mas ela insistia tanto para eu poder enxergar a borboleta, até que ela apertou um dos botões para abrir a janela do carro.
E quando ela abre eu sinto um vento frio, então eu claramente vejo uma borboleta negra a ponta de suas asas era um vermelho bem vivo.

- (Elizabeth) Agora você está vendo?

- (Carla) Sim, mas tira esse bicho daqui! Ela está me atrapalhando.

A borboleta não parava de voar para um lado e para o outro, fazendo eu ficar distraída, então eu tento espantar ela, e nesse tempo de distração eu não vejo uma parede se aproximando...até que Elizabeth dá uma grito desesperador.

- (Elizabeth) Irmã, cuidado! A parede.

A gente sofre uma batida bem forte, minha irmã bate a cabeça no vidro do carro com muita força, e eu apenas tenho alguns arranhões.

Eu abro os meus olhos e ouço barulho de chuva, e um cheiro forte de sangue, eu vejo se minha irmã estava bem,
E quando eu me deparo com a cena minha irmã está toda ensanguentada, cheia de cortes pelo seu rosto. Então eu entro em estado de pânico, e logo começo a gritar.

- (Carla) Socorro, socorro, socorro alguém, alguém por favor!.

Algumas pessoas vem se aproximando, e algumas ligando para ambulância, e depois disso eu apago por completo.