Everything

12

[🥀]

JOHNNY LEVOU MACKENZIE EM direção às escadas do prédio, a garota fez cara feia. Odiava subir e descer toda aquela escadaria enorme. Vendo a agonia da menina, Johnny disse:

-Vem. Deixa que eu te levo.

Ela aceitou com um enorme sorriso no rosto sem nem pensar duas vezes. Johnny era realmente um fofo.

Ele a carregou como se fosse um bebê de colo. Ela não era muito pesada, o que facilitou bastante seu trabalho.

Ao chegarem no térreo e saírem do prédio -antes cumprimentando o porteiro que cumpria seu turno- um carro já estava parado esperando por eles. Johnny abriu a porta do mesmo e deixou que Mackenzie entrasse primeiro.

O garoto entregou uma venda para a castanha, que o fitou sem entender.

-Você quer que eu use isso? -olhou para o pedaço de pano em suas mãos e deduziu o óbvio.

-Claro que sim! -Johnny sorriu. -A não ser que você queira estragar a surpresa.

-Claro que não. Já estou colocando. -disse apressadamente e cobriu sua visão.

Agora seus únicos sentidos disponíveis para tentar identificar onde estavam indo era o tato e a audição, embora não fosse grande coisa, pois não ver o que estava acontecendo era uma desvantagem enorme.

O caminho até o local misterioso foi bem tranquilo, embora a cada minuto que se passava a curiosidade de Mackenzie aumentava. Cada vez que o carro parava por causa dos sinais vermelhos ela perguntava se demoraria muito, pois estava prestes a surtar de curiosidade.

-Chegamos, srta. Curiosidade. Pronta? -Johnny pergunta logo após ela escutar o motor do carro ser desligado.

-Eu nasci pronta -disse animada. -Será que eu posso tirar esse negócio agora?

-Ainda não -o garoto respondeu e ela escutou a porta do carro abrir e fechar, e logo depois se abrir novamente ao seu lado.

Ao se levantar, quase caiu, mas os braços fortes de Johnny a impediu de fazê-lo.

-Aqui madame não anda. -o quase loiro disse e pegou a castanha no colo novamente, que se assustou um pouco por conta do movimento repentino, mas logo acostumou-se com a ideia.

Johnny colocou-a delicadamente no chão, e depois tirou sua venda. Mackenzie logo notou que estavam em frente à cafeteria de sempre, mas todas as luzes internas do local estavam apagadas, fazendo com que a mesma franzir o cenho em dúvida.

-Bom, digamos que a dona do café shippa muito a gente e quebrou meu galho -disse e mostrou um molho de chaves, como se tivesse lido os pensamentos de Mackenzie, fazendo com que a mesma soltasse uma risada alta. -Eu disse digamos. -ressaltou e acompanhou a mesma nas risadas.

O interior do estabelecimento estava completamente diferente: as mesas e cadeiras haviam sido removidas, deixando todo o espaço do chão quadriculado livre. Um pouco mais ao canto havia uma junk box, que já estava tocando uma música animada, deixando o clima mais descontraído. E o teto estava repleto de balões dourados, brancos e transparentes. Johnny, Lauren e Maddie haviam improvisado um mini-baile surpresa. Ela logo deduziu, pois as duas últimas estavam trocando olhares cúmplices o dia inteiro e ela conhecia Johnny muito bem para saber que ele não seria capaz de fazer aquilo tudo sozinho.

-Uau, John! -Mackenzie exclamou encantada -É lindo.

-Sabia que você iria gostar. -o garoto disse abrindo um enorme sorriso. -Vem, vamos dançar! - a puxou em direção ao meio do local.

O garoto começou a dançar de um jeito um tanto engraçado: tentava mexer o corpo no ritmo acelerado da música, arrancando risadas da castanha, que logo se juntou a ele.

Após algum tempo dançando a música animada para, dando início a uma melodia mais lenta e suave, Johnny estende a mão para Kenzie -que cora- mas logo aceita e envolve seus braços no pescoço do rapaz. Johnny olhava no fundo dos olhos castanhos de sua garota, que mesmo sendo de uma cor tão comum, o prendia mais do que uma imensidão de olhos verdes e azuis.

Mesmo após o término da música o casal permaneceu com os corpos colados um no outro, abraçados. Johnny deu um beijo na testa de Mackenzie. Aquele pequeno gesto tinha um grande significado para os dois.

Agora eles eram um do outro.

E ninguém poderia mudar isso.

Bom, era o que eles pensavam.