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Mackenzie não tinha palavras para explicar o quão feliz estava se sentindo, finalmente tiraria aquela bota esquisita do pé, e o fato de saber que Johnny estava a apoiando desde o início só fazia esse sentimento crescer. Ela não pode deixar de sorrir ao perceber como ele estava sendo atencioso durante toda a consulta, aquilo parecia ser importante para ele, e realmente era. Mesmo não tendo o apoio do pai no relacionamento, Johnny não podia ignorar o que sentia por Mackenzie, e estava disposto a ir contra tudo e todos, caso a felicidade deles estivesse em jogo.
Usar a bota ortopédica por um longo período de tempo fez com que a perna esquerda da castanha acabasse ficando um pouco mais fina que a direita, mas a médica afirmou que aquilo era perfeitamente normal, e que daqui alguns dias não haveria mais essa diferença.
Johnny e Mackenzie saíram do consultório de mãos dadas, ambos com um sorriso nos lábios.
-O que quer fazer agora? –o loiro perguntou.
-Ah sei lá. A gente podia tomar sorvete na pracinha que tem aqui perto... O que você acha?
-Perfeito. –Johnny se aproximou e selou os seus lábios com o da castanha em um beijo rápido, e em seguida caminharam em direção á praça.
Escolheram se sentar próximo ao parquinho, onde haviam várias crianças se divertindo. Johnny foi comprar sorvete, enquanto Mackenzie observava as crianças. Não deixou de notar uma garotinha que brincava um pouco afastada das outras, ela parecia estar triste. Sem nem pensar duas vezes, Mackenzie foi até ela.
-Oi, pequena. –tentou parecer o mais simpática possível. –Por que está aqui sozinha e não brincando com as outras crianças?
-Acho que elas não gostam de mim. –deu de ombros –Qual é o seu nome? –a garotinha encarou a castanha desconfiada.
-Meu nome é Mackenzie. E o seu?
-Eu sou Emma, mas pode me chamar de Em. –a garota sorriu tímida.
-Então, Em. Por que as outras crianças não gostam de você?
-Acho que é porque eu não tenho pais. –a garota disse cabisbaixa. –Eu moro com a minha avó. E eles disseram que não queriam brincar com uma menina assim, uma menina estranha. –Em estava prestes a chorar, Mackenzie precisava fazer alguma coisa.
-Eu brinco com você. –o rosto da mais nova se iluminou com o grande sorriso que se instalou ali.
Johnny estava voltando com dois sorvetes nas mãos quando viu Mackenzie brincando com uma garotinha no balanço, logo se pegou sorrindo e pensando no futuro.
Futuro.
“Nós passamos a vida toda nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos. ”
Mas Johnny tinha certeza de uma coisa: independentemente de como o futuro fosse, ele queria que Mackenzie estivesse ao seu lado. Como amiga, companheira, ou até quem sabe, como esposa e mãe de seus filhos.
Decidiu afastar esses pensamentos sobre o futuro quando viu Mackenzie acenando para ele com um sorriso no rosto.
Ela era linda.
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-Oi, porque demorou? – ela perguntou após selarem seus lábios em um beijo rápido.
-Eu fui buscar o sorvete, tenho uma surpresa para você.
-Agora? –a castanha o encarou confusa, Johnny acenou positivamente. –Espere um minutinho. –Mackenzie se voltou para a garotinha, que estava um pouco afastada e disse: -Lembre-se, Em. Você não é estranha, só é mais legal que a maioria. –a mais nova acenou com a cabeça e Mackenzie se voltou para Johnny. –Qual é a surpresa?
-O sorvete primeiro, Mackenzie.
-Me dá isso aqui logo. –riu e puxou a casquinha de chocolate da mão de Johnny. –Você sabe que eu odeio ficar curiosa.
Johnny soltou uma risada alta e gostosa de se ouvir.
-Eu sei disso, mas aposto que você vai gostar.
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