𝚚𝚞𝚊𝚛𝚎𝚗𝚝𝚊 𝚎 𝚚𝚞𝚊𝚝𝚛𝚘

487 54 127
                                    

Estamos quase lá, se acalmem.

- Ellen? Ellen? Ellen!

Patrick acordou assustado e olhou para o lado, uma dor forte atingiu seu peito. Ele se levantou rápido da cama e andou pelo apartamento, um tanto zonzo.

- Oh, Patrick! Eu estava resolvendo as coisas do... Não conseguiu dormir? - Sandra perguntou, gentilmente.

- Eu tive um pesadelo ruim, onde está Ellen? - Questionou, atordoado.

- Patty... melhor tentar dormir. - Sua voz embargou.

- Eu não posso dormir! Tive um pesadelo ruim com Ellen. Onde ela está? - Sua voz se alterou.

- Não foi pesadelo. Ellen está morta. Eu sinto... sinto muito. - Lágrimas grossas rolaram do rosto de Sandra.

O mundo de Patrick parecia ter desmoronado outra vez. Ele se sentou no chão e instintivamente, as lágrimas correram por suas bochechas.

- Que maldição! - Ele gritou, sentindo sua cabeça rodar e seu coração doer. - Estávamos prestes a revelar pro mundo que nós estávamos juntos... e eu pediria ela em casamento. Estávamos felizes... e agora ela está morta. Quão ridículo isso é?

Sandra sentou-se ao lado do moreno e o abraçou. Não havia o que fazer, não havia nenhum um antídoto que o fizesse se recuperar daquela dor terrível. Somente o tempo poderia curá-lo.

E assim foi feito, passaram-se semanas ou até meses. O enterro foi triste, porém, foi lindo, se isso for possível. Tantas e tantas pessoas unidas para homenagear uma incrível mulher.

A imagem ainda estava gravada na mente de Patrick junto com a dor que ainda habitava em seu coração.

Patrick preparava suas malas, daqui a dois dias viajaria para Paris, pronto para recomeçar sua vida onde Ellen recomeçara a sua.

O vento gelado entrou pela janela e a risada de Ellen ecoou no ouvido do homem.

- Patrick Dempsey, você está ótimo - A voz docinha de sua mulher preencheu o ambiente, ele se virou. - Sabe, me desculpe estar fora por tanto tempo outra vez. Eu senti muito a sua falta.

Ela se aproximou e o abraçou forte.

Patrick chorou, perdido. Ela estava mesmo ali?

- Patty? - Kate entrou no quarto, interrompendo seus devaneios.

A imagem de Ellen sumiu de pronto e Patrick secou as lágrimas de seu rosto.

- Diga, Kate. Tudo bem? - Ele sorriu, tristemente.

- É que estávamos organizando a cobertura de Ellen e... isso foi encontrado - Ela entregou nas mãos de Patrick. - É como se fosse um diário, porém, com coisas escritas somente para você.

Ele sorriu, tristemente.

- Como sabe que são somente para mim? - Questionou, delicadamente.

- Sam disse que ela começou a escrever quando foi para Paris - Sorriu. - De onde ela estiver, estará cuidando de você, saiba disso. E faça o mesmo, se cuide.

- Eu sei... eu... eu vou ficar bem. Vou me cuidar.

Kate assentiu e saiu. Patrick passou os dedos grossos sobre o caderno e a dúvida surgiu, devia ou não devia abrir?

💖💖💖
Não me matem ainda não, espera aí.
Até logo.
#semrevisão.

Serά que elα voltα?Onde histórias criam vida. Descubra agora