Olá Querido Daddy.

Não entendo o Jeon

Pov. Amélia

Eu não entendo esse cara. Ontem nos falamos tão bem, e hoje ele me trata assim. Chamei ele pra conversar como pessoas normais, sem safadeza.

Estou meio deprimida, minha mãe, meu irmão e meu amigo foram embora hoje. Eles ficaram uma semana aqui comigo, mas tiveram que voltar para o Brasil por conta de alguns problemas que aconteceram no trabalho da minha mãe.

Conversar com o Jeon mesmo que fosse anônimamente era uma das coisas que me distraia e me fazia relaxar, já que minha rotina é muito corrida.

Os ensaios para a turnê começaram a todo vapor. Acho que vocês devem ter se perguntado: " mas como assim vão fazer uma turnê com apenas dois meses de treino?" Nós já estávamos ensaiando a bastante tempo, porém tivemos uma parada de 3 semanas por conta de uma conferência que nosso chefe precisou comparecer na Rússia.

Fora a ocupação com meu trabalho eu sou bem solitária. Moro em Seoul a pouco mais de dois anos e não fiz amigos ainda. Com exceção do Hoseok, que é um dos bailarinos lá da companhia. Nós ficamos muito íntimos em questão de semanas.

O Hope é a única pessoa na face dessa terra que sabe da minha paixão pelo Jeon. E também foi ele quem me deu a ideia de começar com essa história de Babygirl. De princípio achei a ideia muito merda, porém vi que essa era a única chance de eu poder me aproximar dele, já que a Irene parece um cão de guarda atrás dele.