Olá Querido Daddy.

Só da vacilo

Amélia POV.

Eu acho que deveria existir uma quantidade de vezes pra uma pessoa ser otária e pisar na bola por um dia. Se existisse de fato o Jungkook já teria extrapolado o limite.

Esse homem, só da vacilo.

Jeon POV.

Isso não é do meu feitio, mas eu tô me sentindo culpado. Será se é normal fazer sexo com uma pessoa e achar errado. E ainda pior, ficar pensando em outra pessoa?

Pisei na bola feio com a Amélia. Beijei ela, tentei ser legal e depois beijei a Irene na frente dela. E ainda passei a noite toda transando com a Irene. Claro que a última parte a Amélia não sabe e nem vai saber. E outra, falei de uma forma uma pouco machista com a Baby.

Eu sinceramente não sei o que está acontecendo comigo. Eu nunca fui assim. A verdade é que eu já estou agindo dessa forma estranha desde que a Baby começou a me mandar essas mensagens. Minha curiosidade a cada dia lamenta mais, essa garota parece me conhecer tão bem. E o pior é que eu não faço ideia de quem seja ela.

Hoje aqui na empresa vai ser a um dia bem corrido, teremos a gravação do disco de um girlgrup, então tenho que me concentrar bastante.

《=•=》

Já se passava das nove da noite quando finalmente terminamos tudo, eu estava literalmente morto de cansado. Me despedi de todos e segui caminho para casa.

Estacionei na minha vaga no estacionamento do prédio. Entrei no elevador e selecionei meu andar. Acho que é uma coisa sobrenatural, pois não existe uma explicação lógica pra isso, as portas se abriram no hall do prédio e a Amélia o adentrou, ela estava tão concentrada na mensagem que mandava que nem percebeu que era eu que estava ali.

Apertou o botão do nosso andar e olhou para trás dando de cara comigo encostado no espelho do elevador.

- Ah não.- disse revirando os olhos.

- Olá Amélia.- falei.

- Oi Jeon.- disse ainda de costas para mim.

- Olha Amélia eu queria te pedir perdão pelo que você viu ontem aqui no elevador, não era minha intenção e a Irene é doida, e... - fui interrompido por ela.

- Pode parar.- ela disse.- Você não me deve satisfação da sua vida, e eu não tenho nada haver com você e a Irene. Se está me dizendo isso por conta do beijo que você me deu não perca seu tempo. Pra mim não passou de um beijo, não teve significado nenhum pra mim, e garanto que pra você também não teve.

Não sei por qual motivo, mas as palavras dela me causaram um desconforto, uma pontada no peito.

- E não se preocupe, o beijo que você me roubou não irá se repetir.- ela disse com desdém.

- Nossa, é...

Fui interrompido por um solavanco no elevador. Do nada as luzes se apagaram.

- Pronto, era só isso que faltava.- ela disse se encostando na lateral do elevador.

- Amélia desculpa, de verdade. Não era... - ela me interrompe novamente.