Olá eu o sou planeta
Que "você" insiste em poluir...
Com minha caneta
Escrevo que estou cansado de moradores que querem me destruir...
Há vários dias vejo queimada
Na Amazônica, o pulmão do mundo...
Vi animais queimados sem nada poder fazer,
Meus braços estão cruzados...
O que fiz para isso merecer?
E não há o que discutir,
Pois sendo parte de "vocês" sei de tudo
Que se pode imaginar...
Desde era da evolução...
Até a formação de cada mar!
"Vocês" matam seu semelhante
E também seus animais, e favorecendo o avanço da poluição...
Por bel prazer...
Um simplório mal querer
Começam minha destruição
E sua própria extinção...
Só não descobri o mandante
Deste crime colossal
Só sei que parado não vou ficar...
Me livrarei de todo mal
Lhes pedindo para viajar
Uma viagem só de ida
Para uma grande prisão...
Que não permite devolução,
Então adeus porquinhos, essa é minha despedida...
Mas há muito tempo vejo minha natureza devastada...
Com mágoa no coração
Peço que vão embora, saiam de mim,
Ou aprendam a me respeitar!
Jogar lixo no chão
Não é legal.
Isso é coisa de porcão...
Enchentes vejo a todo momento...
Tsumames, terremotos...
Que "vocês" provocam sem nenhum arrependimento...
Cidades inteiras destruídas por maremoto!
Até quando vão aos poucos me matar?
Se eu morrer
Nada poderão mais falar...
Pois já não existirão!
Eu peço socorro com este poema a declamar...
Help eu peço por uma coletiva salvação...
Pois é como diz o ditado,
Duas mãos sempre devem se lavar...
Então a estado pare de querer me eliminar!
Plante uma árvore e me ajude por favor,
Ou então vá para Marte, Vênus, Saturno, ou quem sabe Plutão...
Só não me causem mais danos e dor!