Me olhei no espelho e simplesmente não me reconheci
Onde foi parar aquela doce criança?
Acho que cresci
Nessa eterna dança
Deste meu existir...
Ontem me lembro que tinha cinco anos de idade
Hoje sou uma mulher de 22 eu posso sentir...
Não sei o que sentir diante dessa verdade!
Vejo no meu sorrir
O brilho da maturidade,
Minhas curvas estão difeferentes, meu corpo simplesmente mudou
Sem me perguntar se eu queria
Meu cérebro bugou,
Entrou em pane, pois não entende ou entendia
Toda essa transformação
Digna da natureza
Que em toda sua perfeição
Nos faz ver com clareza
Que nada dura até a eternidade,
Como frutas chegaremos a nossa deterioração,
E nesse momento que percebemos quão tola é a vaidade
Pois nos igualamos nessasituação
Sem uma possível "salvação"
Para nosso "fim"
Que por ventura nada mais é do que um reinício espetacular
Pois vejo a morte assim...
Como um novo começo que nos leva ao mar
De nossas ilusões perdidas
E nos faz entender o sentido de amar
Ao ver nossas almas mais uma vez reúnidas...