Olho meu reflexo e não vejo nada
Apenas algo que não quero ser...
Sou uma alma acorrentada
Dentro de um corpo que jamais quis ter!
Como queria ser diferente,
Olho meu rosto masculino que muitos acham bonito...
Queria uma feição mais delicada,
Meu peito um grande mal sente...
Mas encarando o infinito
Sinto minha alma cansada
E apenas paro de tentar...
Enfim não posso mudar a natureza...
Meus cabelos me ponho a pentear
Me imaginando com outro tipo de beleza...