O lápis

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Sou insignificante

Para a maioria,

A arte para o amante,

O instrumento da poesia

O que sou amigo?

Não sei dizer

Estou sempre contigo

Nos dilemas do saber

Não tenho vida,

Nem sequer um coração

Trago a volta e a partida

De uma cálida canção

Sou sempre desprezado

Largado num canto qualquer

Não sou bem guardado,

Mas todo mundo me quer

Escrevo no papel

Poemas com sentimento

De uns lábios de mel

Paixões de momento

Retrato também o feio

A vontade de amar,

E o prazer que nunca veio

Desenho o bonito

Que vem de teu olhar,

Imagino o infinito

Que chega no teu cantar,

Escrevo um verso,

Uma letra, melodia

E vejo todo o universo

No auge de minha agonia 

EpifaniaOnde histórias criam vida. Descubra agora