Capítulo 2

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Tal qual o esborço feito pela Alice, tanto a igreja quanto o salão do restaurante estão perfeitos. Apesar de não ser uma convidada de fato, estou entre os convidados, sentada ao lado do Nikolas na mesa onde os Nogara estão. E por mais esquisito que possa parecer, não me sinto uma intrusa.

Vejo a Alice dançando com Marius enquanto o Drake finge dançar com a Diana, e sorrio.

- Quer dançar? - ouço Nikolas perguntando e a única dança que quero agora que envolva ele, requer nossos corpos nus, olho nos olhos dele que sorri satisfeito com o efeito que tem sobre meu corpo. - Pode ser aqui na frente de todos como um casal normal, ou lá em casa como os loucos que somos. Você escolhe.

Ele sussurrou aumentando meu tesão e arrepios. Não vou ficar por baixo, ele precisa saber que não sou a única vítima desse tesão todo. Me estiquei o quanto pude para parecer que nossa conversa era casual e devolvi a provocação alisando a coxa definida dele enquanto eu falava docemente.

- Aqui, se você prometer se comportar. Depois na sua casa, sem restrições. Você não vai se arrepender de nada essa noite, a não ser de me deixar sozinha muito tempo sem você me enlouquecendo.

- Senhorita Lopes. Seu desejo de me atormentar sexualmente só causa orgasmos múltiplos. Uma dança e saímos sem que sintam nossa falta.

Eu duvidava muito que todos sentiriam não apenas a nossa falta, como também saberiam o motivo de nossa fulga. Estar com o Nicco nesses últimos três dias tem sido muito intenso. Mal tive tempo de comprar uma aspirina para dor de cabeça e nem precisei, pois ele foi um amor ao me oferecer uma boa massagem, seguida de sexo cru, e mais orgasmos do que tive antes de conhecer ele.

Seguimos até a pista improvisada, e então o ritmo mudou, a Déborah já me conhece o bastante para saber das minhas preferências musicais, e os gregos são como os brasileiros quando o assunto é festa. Quanto mais animada melhor. Mas nesse exato instante, a música é sexy, com uma pegada erótica que nos envolve de uma maneira quente e puta que pariu, totalmente molhada, olhar Nicco de terno, com os primeiros botões da camisa branca azulada abertos, faz a minha sexualidade aflorar e o tesão aumenta e o desgraçado sabe o que está acontecendo comigo melhor que eu mesmo.

Dançamos de modo sexy um para o outro e a atmosfera ao nosso redor mudou completamente. Sinto o pau dele já endurecido nos meus glúteos, e rebolo descaradamente. Esse é o efeito Nikolas Nogara, você perde a racionalidade e se torna um vulcão prestes a erupção fatal. Sem eu perceber, Nicco nos afastou da pista e estamos em um corredor que não sabia existir até agora, ele me beija, e aperta meu corpo contra o dele me fazendo sentir o quanto ele está excitado.

- Vamos embora Bruna, ou vou te comer aqui mesmo, e todos vão te ouvir gritar e gemer, η αγάπη μου (i agápi mou)! - o tesão é tanto que não entendo o que ele diz no idioma natural. Desde que nos permitimos, concordamos em falar inglês, assim nossa comunicação não seria conturbada. Eu nem respondo, me esfrego desavergonhosamente nele que geme e me beija outra vez. Sem que eu veja por onde estamos saindo, estamos do lado de fora no estacionamento com um Nicco cheio de tesão quase rasgando meu vestido.

- Casa. Nos leve pra casa. - ele me fez ficar esses dias todos na casa dele e acabei adquirindo o hábito de chamar de casa um lugar que não me pertence, mas que me deixa muito feliz.

Sem muita demora, ele abre a porta do carona e eu entro, ele se apressa em entrar e sentar atrás do volante e saímos com ele praticamente cantando pneu. Não sei se é o álcool, que confesso ter bebido um pouco mais hoje. Nada que me deixe porre pagando vexame, apenas mais solta e quem sabe corajosa? Aliso o peito e o abdômen dele e desço até o volume sob a calça, como eu disse, Nicco acaba com minha racionalidade. E  nesse momento me vejo abrindo a calça dele e abocanhando o delicioso membro reprodutor masculino que ele ostenta.

Sexo com ele não é só sexo, nunca vai ser. Ele tem meu pior e o meu melhor ao mesmo tempo, não penso, apenas faço e ouço a respiração pesada e descompassada até sentir o carro parrar e ele afastar o banco aumentando meu espaço.

- Sua boca me enlouquece, quase perdi a direção duas vezes. - mesmo com a boca ocupada eu sorri. - Você vai acabar me matando. - e então ele gozou me fazendo sentir o sabor do líquido viscoso. Depois de chupar tudo o que podia, ergui meu tronco e olhei ao redor, estávamos na garagem de casa. Sorri com doçura e ele me beijou. Ao se afastar sorriu com uma expressão que nunca vi antes, era satisfação e algo mais, algo que não entendi naquele instante, mas que iluminou meu corpo reacendendo a chama do prazer e foi quando eu percebi, que também gozei quando ele gozou.

Entramos e nossos bebês vieram me lamber. Max e Margot são enormes e bobos e eu os amo tanto, vou sentir falta deles quando meu tempo aqui se esgotar. Mas deixei para pensar nisso depois, naquele momento, tudo o que eu queria tinha olhos esverdeados e usava terno chumbo.

Ficamos pela sala mesmo, os cachorros sumiram em algum momento, não sei o que acontece comigo quando ele está por perto, eu perco toda a noção de seja lá o que por que não penso. Nikolas é fogo e eu gasolina. Ainda era madrugada quando chegamos e trepamos feito loucos na sala, em algum momento corremos para o nosso quarto e vimos o dia amanhecer fazendo amor. Dormimos um pouco e acordamos com mais desejo de sexo, não sei onde anda a minha racionalidade, e não me preocupo em saber. Olho o corpo nu ao meu lado, desde que dormimos juntos pela primeira vez, tem sido assim, eu adormeço com a cabeça sobre o peito dele e sempre que acordo primeiro, como agora, me delicio com as tatuagens, abdômen definido e o belo pau dele. Ouço os primeiros gemidos depois de lamber e beijar todo o comprimento, saboreio a grossura que aumenta entre meus lábios e ele se movimenta levemente para segurar meus cabelos. Ouço algo como bom dia amor, mas ignoro e continuo o que estou fazendo, quando os gemidos aumentam me indicando um possível orgasmo, ele me afasta, me joga contra a cama e me beija a boca ao mesmo tempo que usa a mão contra meu sexo. Então, ele percebe meu estado de excitação e não demora muito a me preencher, dessa vez os gemidos são meus, seguro os ombros dele com força e ele investe com mais força, eu estremeço e ele não para, o beijo ficou mais duro, mais desejado e quase não respiramos até que ele me inunda e eu grito, não que alguém vá ouvir de fato a minha voz, porque não sai som algum, eu apenas tenho a sensação de estar gritando e gozando ao mesmo tempo em que ele continua os movimentos e me beija na curva do pescoço, é somente nessa hora que não beijamos, porque eu em busca de ar e talvez um pouco de juízo, afastei nossas bocas e virei levemente o rosto para o lado, dando ao Nikolas total liberdade de atacar meu pescoço. Nesse momento estamos como naqueles filmes com vampiros sexys, que atraem as mocinhas e levam pra cama, proporcionam o melhor sexo da vida delas é depois sugam todo o sangue que elas possuem antes que o coração pare de bater, elas morrem com sorriso nos lábios, realizadas sexualmente. Eu não estou de fato morta, Nikolas não é um vampiro e ele não surgiu meu sangue. No entanto, eu repito quase em sussurro, eu te amo no meu idioma, e ele sorri contra o meu pescoço ainda enterrado entre minhas pernas, me fazendo ver estrelas durante a manhã.

- Bom dia amor! - ele sussurra e me beija, não é como se fosse mentira, por que eu sei o quão verdadeiro é o que eu sinto. Nikolas como todos os Nogara's é intenso e verdadeiro e eu sei que também sou amada. Mas existe o problema que eu sem querer meti meus pais, e uma passagem que já está com data marcada.

- Minhas manhãs serão sempre as melhores com você Nicco. Não apenas as manhãs, tudo com você é melhor. - mas eu vou precisar partir e não sei se você entenderia meus motivos, penso ainda embriagada de desejo.

Encontro Com Ele (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora