HOSPITAL

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Anteriormente

Ele a pegou pelo braço e arrastou até o quarto. – A partir de agora eu vou te levar e buscar no trabalho, se você aprontar mais uma dessas.... – Ele disse em tom ameaçador e trancou a porta.

Naquele momento ela teve certeza que ele era um psicopata e passou a temer pela vida de seus amigos, pela do Harvey e por sua própria segurança.

Na manhã seguinte Donna acordou se sentindo mal, ela tomou um banho no chuveiro para ver se melhorava, depois colocou um vestido de mangas longas e um bracelete que cobria as marcas roxas que Thomas deixou no corpo dela quando a segurou um pouco mais forte na noite anterior, então sentou na beira da cama segurando sua bolsa e esperando que Thomas abrisse porta.

Quando ele finalmente abriu, também já estava vestido com roupa do trabalho.

-Bom dia querida, espero que sua noite tenha sido agradável. – Ele disse triunfante. Mas ela não respondeu.- Bem, vamos tomar café e podemos finalmente ir.

Novamente ela não falou, apenas se sentou no sofá e esperou ele terminar de tomar seu café da manhã.

-Serio, sem nenhum comentário espirituoso essa manhã, acho que quebrei a poderosa Donna Paulsen... – Ele disse com desdém enquanto andavam até o carro.

A viajem até a empresa foi um verdadeiro monologo, Thomas falava com ela, mas ela não respondia. Quando ela desembarcou na empresa ele a lembrou que iria busca-la e que se ela não queria repetir a noite anterior era bom ela esperar por ele. Para arruinar ainda mais a sua manhã, ela viu Harvey e Felícia trocarem beijos apaixonados na porta da empresa, ela os comprimento brevemente e então foi para sua sala.

-Hey, você está bem? – Harvey perguntou entrando na sala dela minutos depois.

-Por que? – Ela perguntou.

-Você parece abatida.... Está gripada ou alguma coisa do tipo? – Ele preguntou preocupado com a saúde ela.

-Oh, não é nada, deve ser mesmo uma gripe...acho que vou ao médico... será que você poderia me emprestar Ray, eu não quero dirigir e nem preocupar o Thomas.- Ela mentiu.

-Claro Donna! - Harvey falou sorrindo, mas preocupado. – Quer que eu vá com você?

-Claro que não, você tem uma reunião...- Ela falou.

-Donna você é família, e a família vem sempre me primeiro lugar...- Ele falou.

-Não precisa Harvey, eu estou bem, prometo que se precisa eu ligo... – Donna falou.

-Ok! - Ele disse.

Duas horas mais tarde ela finalmente chegou ao destino dela. – Ray não devo demorar... – Ela falou saindo do carro.

-Bom dia, eu vim visitar o senhor Roger Kessler, sou a nora dele...- Donna falou.

-Claro, vou levar a senhora até ele.- Falou a mulher da recepção.

Donna foi encaminha até o jardim, onde um senhor idoso em uma cadeira de rodas estava sentado.

-Vou deixar vocês a sós. –A mulher falou.- Às vezes ele diz coisas sem sentido, não se assuste....

-Senhor Kessler, eu sou Donna, esposa do seu filho. – Donna disse.

-Tonny, ele está aqui, ele veio? – O idoso perguntou animado.

-Não, eu vim sozinho, queria conhecer o senhor...- Ela falou.

-Tonny, ele me odeia, ele nunca me perdoou...—O senhor respondeu. - Ele nunca gostou de ser contrariado....

Honra e SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora