Reviravoltas III

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Anteriormente

-O promotor que assumiu o caso é Malick. – Louis disse e os cinco se entreolharam.

Horas mais tarde

-Harvey estava sentado na cadeira do quarto e Heaven, balançando a filha olhando para o nada inexpressivo.

-Eu acho que ela já dormiu... – Donna disse encostada no batente da porta do quarto da criança.

-Eu sei..., mas eu gosto de passar um tempo com ela...- Harvey sorriu fraco.

-Eu sei... – Donna sorriu. – Mas precisamos conversar...

-Ok...- Ele suspirou, levantou e colocou a criança no berço, cobrindo a mesma e se certificando de que tudo estava no seu devido lugar.

-Jessica mandou mensagem dizendo que já estava no hotel. - Donna falou enquanto eles desciam a escada de mãos dadas.

Ele se jogou no sofá e ela pegou uma taça de vinho para eles, como ela ainda amamentava Heaven, o médico havia liberado duas taças de vinho por dia para ela.

-Ela poderia ter ficado aqui, tem quarto suficiente para isso... – Ele falou.

-Precisamos considerar as opções...- Donna falou.

-Eu não vou fugir, não matamos ela e vamos provar isso.

-Harvey, Jessica não pode mais te representar, Malick nos odeia e isso sem falar que tudo direciona para nós...- Donna suspirou ela estava tão exausta e não queria brigar com ele.

-E vamos fazer o que? Ficar fugindo por aí? – Ele disse mais alto que gostaria.

- Eu não sei, mas eu estou apavorada, se nós formos presos, perderemos a guarda de Heaven e como Thomas ainda não assinou o divórcio, ela iria para ele...- Donna falou.

-Isso nunca vai acontecer.... Espera, Thomas e Felícia se conheciam...- Harvey falou juntando as peças.

-Oh, antes de nos casarmos fizemos umas compras e eu comprei o anti- inseticida e expliquei para ele que sempre usava essa marca porque deixava as flores mais bonitas e não fedia como os outros.

-Oh, com não percebemos isso antes...- Harvey falou pegando o telefone e ligando para Mike.

Depois de longos minutos no telefone Harvey finalmente desligou deixando uma Donna aflita.

- E então? – Ela perguntou de imediato.

-Mike tem um plano. – Harvey disse de forma seca.

- E qual é? – Donna perguntou com esperança.

-Um que eu sou totalmente contra, mas dada as circunstancias, acho que é a única saída.

DIAS DEPOIS...

-O que você quer aqui? – Thomas perguntou quando viu Donna em frente ao apartamento dele.

-Eu vim pedir para você assinar o divórcio, eu te dou metade dos meus bens e retiro todos os outros processos. - Donna falou.

- Seu precioso Harvey sabe que você está aqui? – Thomas perguntou.

-Ele não manda em mim, e não, além do mais é por isso que eu quero fazer esse acordo, eu preciso do dinheiro... – Donna disse com a voz embargada.

- Como assim? – Thomas estava confuso.

- Eu e Harvey não estamos juntos, ele acha que eu não sou uma boa mãe e quer pegar a guarda da nossa filha, eu preciso do dinheiro para fugir com ela. – Donna disse chorosa.

Honra e SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora