Honra e Sangue

Amor

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-O bebê... o bebê vai nascer... – Ela falou e então eles olharam para o chão e viram uma poça se formar.

-Merda... ok, eu vou tirar você daqui, mantenha a calma... – Harvey falou.

-Ok... – Ela falou chorosa.

- Você consegue andar... – Ele perguntou, ela fez que sim com a cabeça, mas ela arfou novamente de dor, então sem perguntar mais, ele a pegou em seus braços e a carregou até o carro. Tanto o segurança quanto Maria não fizeram nada para impedir.

Ele dirigiu o mais rápido que pode e com o máximo cuidado, mas era muito difícil se concentrar na estrada tendo Donna se contorcendo de dor ao lado dele. Sem ter muito o que fazer, Harvey estacionou assim que viu um pequeno hospital. Ele a carregou novamente para dentro, os médicos vieram a o ajudaram a colocar ela em uma maca.

-Harvey.... – Ela segurou a mão dele.

-Eu não vou te deixar, nunca mais! - Ele falou segurando a mão dela e acariciando o cabelo de Donna.

-Senhora, meu Nome é Dra Muller, eu preciso examinar a senhora ok? - A médica perguntou e ela concordou. – Qual seu nome?

-Donna, o nome dela é Donna! – Harvey falou nervoso.

-Certo Donna, você está totalmente dilatada, então na próxima contração, eu preciso que você empurre ok? - A médica falou.

-Ok...- Donna respondeu segurando a mão de Harvey firme e olhou para ele.

-Eu prometo que não vou deixar que ele faça mal a vocês... – Harvey falou respondendo a suplica silenciosa feita por ela.

Harvey ficou ao lado dela a incentivando e dando todo o apoio que consegui, além de secar o suor da testa dela a cada vez que Donna fazia mais força. Até que após um último empurrão eles ouviram um choro ecoar por toda a sala.

-Parabéns Donna, você tem uma filha... – A médica falou entregando a bebe para Donna.

-Hey baby... – Donna não conseguia conter as lagrimas, uma enfermeira a ajudou e ela amamentou a filha.

-Quer cortar o cordão papai? – Uma voz trouxe Harvey de volta do transe em que ele estava desde que havia ouvido o choro da criança, ele não conseguia explicar o que estava sentindo, mas estava emocionado.

-Eu...- Harvey olhou inseguro para Donna e então sorriu pára medica, pegou a tesoura e cortou o cordão. – Hey, eu sou o seu tio Harvey... – Harvey falou passando o dedo na cabeça da menina.

-Harvey você precisa saber...- Donna ia falar, mas ele a interrompeu.

-Depois conversamos..... – Ele sorriu, ela se inclinou e então eles deram um beijo apaixonado, depois os dois ficaram observando a bebê se alimentar.

-Senhora Specter eu preciso levar a bebê para os primeiros exames... – Uma enfermeira falou.

-Eu dei meu documento na recepção...- Harvey esclareceu, mas ao invés de soltar a filha, Donna a segurou mais forte. – Donna você precisa entregar ela, vai ser rápido...

-Não... – Donna falou de forma defensiva.

-Senhora...- A enfermeira estava confusa, nesse momento a bebê começou a chorar.

– Donna.... Então entrega ela para mim...- Harvey pediu.

- Harvey... – Ela ainda não estava confiante.

-Eu prometo que ninguém vai se aproximar dela além das enfermeiras e dos médicos...- Ele disse estendendo o braço.

-Ninguém, nem o Thomas! – Ela disse ainda insegura.