capítulo dez

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Waverly Earp

—Earp, minha querida amiga... -Reviro os olhos, apressando os passos em direção ao estacionamento da faculdade. - O que é isso? Está fugindo de mim?

Paro ao lado da van e, finalmente, encaro minha amiga-irmã maluca.

—O que você quer?

—Ui, ácida.

—Fala logo, Wynonna.

—Então....assim, teria como você conseguir o número da...

—Não.

—Qual é, Waves.

Abro a porta da van, jogando minhas pastas de qualquer jeito dentro.

—Duvido muito que você já não tenha conseguido o telefone da Rosita.

—Ela já trocou de número quatro vezes. -Dou uma gargalhada. - Não ria da desgraça alheia, mulher!

—Cada uma com a sua batalha. -Entro no carro.

—Por que toda essa pressa? Nós podíamos ir a um bar, já que a aula terminou mais cedo.

Pondero por alguns segundos, mas, resolvo não aceitar. Algo me diz que Nicole precisa de mim, os H's precisam de mim.

—Dessa vez, passo.

Nonna assobia.

—Vai para casa antes da meia noite Cuidado para não virar abóbora quando
chegar lá. A Cinderela anda fazendo o trabalho direito, hein.

—Vai se foder, Wynonna.

—Só se for com a Rosie.

Não respondo. Ligo o carro partindo para o lugar que, nos últimos meses, tenho chamado de lar.

[...]

Assim que adentro a mansão, ouço a voz alterada de Nicole. Praticamente corro até a sala chegando ao local bem a tempo de presenciar minha futura mulher expulsar o seu hum... ex marido?

Aquele era o ex marido da Senhorita Haught?

Bom, segundo a descrição que arranquei da Bruxa Má do Oeste, só pode ser ele
mesmo.

Não penso, apenas pronuncio as seguintes palavras, após minha deusa grega exigir a retirada daquele ser bombado.

—Você é surdo por acaso?

Nicole e o tal Ray me olham ao mesmo tempo.

Ah, certeza que esse cara toma bomba. Ninguém é tão musculoso assim de
forma saudável. E essa máscara na cara? Ele está se achando quem? Uma versão do Erik? (n/a filme O Fantasma da Ópera)

—Quem.É.Você? -O tal Galletti questiona.

—Waverly Earp, e você? O Fantasma da Ópera?

—Você é inacreditável, Nicole. -Ray olha para a minha mulher. Ah, não olhe pra mim, clone do Chucky. - Mal podia esperar para se livrar de mim, não é? De verdade, desconhecia esse seu lado asqueroso. - Ele me olha de cima a baixo. - Mal pode esperar para abrir as pernas para a primeira que apareceu, não é?

PLAFT!

—Lave a boca para falar de mim, seu imundo.

A frase de Nicole sai firme, forte e com quê de ódio após o tapa que ela dá em Ray. O tapa foi tão forte que fez a máscara do senhor horror voar longe. Com o que eu conheço desse sem noção, e com essa cara, eu também me esconderia. Saio de meus pensamentos quando vejo a ira de Freddy Krueger Galletti exalar de cada poro de seu corpo. Ele se aproxima de Nicole com as mãos em punho, pronto para socá-la.

Operação Babá [terminada]Onde histórias criam vida. Descubra agora