O Grande salão.

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Parte 2/³.

Ele veio até mim, estava com uma capa preta, não entendi o porquê ele estava aparentemente com uma máscara.. Parecia que tinha saído de um livro de Poe.. Parecia a morte rubra. Só que menos sinistro é claro. Era um belíssimo templo, prestei bastante atenção assim que entrei no local, não que eu seja bisbilhoteira, é que é às vezes é preciso você ser bem atenta aos mínimos detalhes, tipo; como você vai dirigir um carro sem saber dirigir? Não que isso tenha alguma ligação. Mais é sobre atenção, que estamos falando. Claro que você vai ter de ter a experiência baseada na teórica, mais isso é aparte.
Mais voltando, os outros membros também estavam com trajes escuros, todos se preparando para começar às ritualísticas, eu estava falando com o Rodrigo, e vendo todos!

- Rodrigo, não sei se realmente é o que eu quero, me parece legal, essa liberdade, que vocês têm, mais me parece que é só uma máscara que todos vocês têm, e que quando acaba essa "reunião". Vocês viram civis comuns, e vive uma eterna hipocrisia. Sabe é como às pessoas que produzem Happer, eles cantam àquilo não porquê eles gostam, eles cantam àquilo porquê têm retorno, financeiro. É uma marca, uma indústria que gera... Porquê? Porquê têm pessoas que apoiam. E apoiam o que? Lavagem de dinheiro e prostituição. Não que eu esteja falando mal disso tudo, é que o poder é uma ilusão.

- Eu sei Anneliese, também pensava como você no início que entrei profundamente nesse "mundo". Achava que o poder era uma ilusão porquê nada dava certo para mim, e eu não via nada a mais no mundo além de mim mesmo, achava que eu era o mais inteligente, e o senhor da razão. Mais quando você lida com certas forças, a razão não é a priori.

- Eu compreendo você completamente Rodrigo só estou dizendo que o cristianismo nescessita do demônio para se manter em auge assim como o satanismo precisa de Deus para se manter. Cada matriz se sustenta, com um vilão ou o mocinho.

- Anne está me dizendo que está contra nós?

- Não Rodrigo, estou dizendo que se os fundadores não pensassem diferentes dos demais, jamais haveria pessoas criativas.

- Ok então anne, vamos pro salão então. Depois conversamos melhor.

Eu fui logo para o salão, estava curiosa apesar de estar muito questionadora, tinha várias pessoas famosas, prefeitos, deputados, sabe gente que você nem pensava que pensava. Descobri que os mais cultos, são os que mais se interessam por ocultismo. Por pensarem terem algum poder e influência.
Tomei um vinho, e pensei nos meus pais, pensei "Ah, quando eu voltar pra casa, é bom eu ter uma boa desculpa, senão vou dormir na casinha do cachorro." Saí de meus pensamentos após eu ver um rapaz, olhando pra mim e sorrindo, foi logo falando.

- Olá, me chamo júnior, prazer, e você se chama?

- Olá, prazer júnior, me chamo Anneliese.

- Bom, vi você aqui e pensei em vir falar com você, porquê eu nunca tinha te visto aqui.. E eu gostaria de dialogar com você! Posso? Olhou ele, pro banco ao meu lado.

Eu acenti com a cabeça que sim, tomando um golinho de vinho.
Então conversamos bastante, até que deu a hora de todos se juntarem, e começar o prazer.
Confesso que fiquei temerosa, mas olhei para o Júnior e seu olhar penetrante me deu segurança, segurando minhas mãos ele me conduziu até o centro do salão, onde me despiram de forma quase hipnótica, senti os lábios que percorriam meu corpo nu as mãos que acariciavam minhas partes intimas eu sentia o cheiro do prazer profano e percebi com dor o primeiro membro me penetrando e logo senti o prazer me consumir, revesando entre eles senti cada toque, cada beijo e cada membro que invadia meu corpo em profundo extase me entreguei ao declinio do prazer fazendo coisas que jamais sonhara, logo fugimos do controle e eu estava entregue em posições que só via nos filmes eróticos.
Horas eu não lembro mas envolta em gozo me senti completa em perfeita harmonia e desejei que não tivesse mais fim.
Mas acabou e eu estava revigorada em todo o meu explendor, me julguem se quiser, mas eu me sentir realizada como nunca me senti na vida.

No término! Rodrigo cobriu-às de suas vestes e se direcionou ao altar satânico, e exclamou: Irmãos em satã.. Quero declarar que têm um novo membro entre nós, é a senhorita Anneliese, ela está em fase avaliativa, até o então ritual de iniciação.
Então me despedi do Rodrigo, e o felicitei por ele ser essa pessoa. Fui embora literalmente correndo para casa, meus pais estavam preocupados, porquê eu fiquei no templo mais do que eu devia. E sabia que não iria sair risos e abraços quando eles fossem me ver e saber onde eu estava..Fiquei tentando elaborar algo, bem "convincente" para explicar onde eu estava e com quem, acho que vou ter de colocar uma de minhas amigas de classe da escola, para ser o apoio dessa estória.

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