Capítulo 2 • "Marrenta VS Patricinha"

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Bela Fernandes

Sinto muita falta dele...

Mas, talvez nunca saberei se meu pai voltou no orfanato para me buscar, ou se ele se arrependeu do que fez antes de ser preso, sinto muita mágoa e raiva dele, quem ele é para abandonar a própria filha, agredir? Depois do acidente com minha mãe, ele me achou, me usou, me jogou como um saco de lixo, eu era só uma criança, NOS ÉRAMOS CRIANÇAS, eu e Sophia.

Eu o amava mais que tudo, com o tempo ele mudou, mudou comigo com Sophia, com Bel, minha mãe, começou a beber, mas esse amor todo, hoje se transformou em raiva.

— Finalmente, a gente precisa ir — Bel Diz me tirando do pensamento, assim que chego a sala. Ela estava indo ao carro.

— Calma — disse eu, com minha malas

Ela esperava no carro....

Vou me despedindo da casa onde passei a maior parte do tempo, quase nunca sai de casa, e isso pra mim dói muito, como se fosse um vazio no peito, uma for estranha, mas enfim...

PRECISO IR.

Bel Moreira

Assim que Bela entra no carro, dou partida, e sim, eu tenho carteira de motorista.

No caminho, a sinto meia distante e fria como sempre, mas talvez um pouco mais que o normal, acho melhor nem perguntar.

Mudando de assunto, chegamos no Internato + Faculdade, eu estou no 1° ano da faculdade, que é junto com a parte escolar onde Bela cursa o 2° Ano do Ensino Médio... É um internato misto, com varia aulas estra curriculares.

Saio de meus pensamentos assim, que Bela resolve sair do carro sem aviso prévio.

— Onde você vai? — falo no meio de um grito

— não é da sua conta — Bela etribui o grito, me fazendo revirar os olhos.

— essa sua amiga é bem mal humorada em — disse um de meus amigos, Lawrran

— ela só tem uma vida triste.

— vamos, temos que ver os quartos — Larissa diz, e concordamos

Bela Fernandes


Compro um suco na cantina, uva obvio, um dos meus favoritos, era nosso favorito, meu e de Sophia. Engraçado que tudo que faço ou penso, me faz lembrar da minha irmã. Não importa o que seja.

Logo entro no banheiro e com certeza não deve ser meu dia de sorte, tenho que trombar justo com uma patricinha, mimada e metida a rica.

Eu mereço isso? e ainda mereço perder meu suco pro maldito vestido dela?

Me odeio.

Ela solta um resmungo... Como se quisesse me matar e jogar o corpo no lixo, vi isso assim que olho para a mesma manchada com suco, engraçado é que senti algo estranho assim que meus olhos se encontram com os seus. Uma conexão, sinto que a mesma sente o mesma, pela forma como me olha. Logo isso some, quando a ouso me xingar.

A Menina Dos Pulsos Cortados V1 (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora