Foi ao longe mais escutei os gritos de suplício de minha tia,neste momento parei os tapas que deferia na face de Adriana e a encarei assim como olhei em toda a minha volta já lotada dos trabalhadores do local,não diria envergonhada mais assustada do que fazia me levantei e encarei as mãos vermelhas pela fúria..
Nana: Silvia?!..- ela me tocou,e tudo que senti foi nojo,as pessoas que mais amava mentiam para mim,como puderam me enganar desta maneira,logo eu que só sabia lhes amar,como puderam?!..
Silvia: Não me toca,ninguém nesta merda de lugar me toca,eu não quero ser tocada por nenhum de vocês,seus mentirosos!..
Carlos: Silvia?!..- ele chamava meu nome,mais minha atenção estava em minha tia que ajudava Adriana mesmo depois de tudo..
Silvia: Vão embora,quero todo mundo fora da minha fazenda,quando voltar quero minha casa vazia,vão embora da minha casa!..- falei e me direcionei até a baia,queria e precisava muito ficar sozinha..
- Jorge narra 🤠:
Mário: Jorge,menino!..- brincava com Nicolas na varanda quando ele surge apressado..
Jorge: Que foi,aconteceu algo?
Mário: Uma coisa surreal,a vizinha enlouqueceu e colocou todo mundo para fora,lá na porteira tem um bocado de gente pedindo auxílio..
Jorge: O que?!..
Mário: Vem vê..- entreguei o bebê a Elizabeth que novamente assistia um vídeo do seu passado e acompanhei meu amigo até a porteira que sem exageros estava cheia..
Jorge: O que houve?!..
***: Olha vizinho,eu não viria pedir se a gente não precisasse mesmo..
Jorge: Entendo,mas o que aconteceu para essa enorme demanda de demissões?!..
***: A gente não sabe se é demissão,mas depois da patroa ter batido na prima,ela mandou todo mundo sair,até às moças da casa grande e o marido dela..
Jorge: Como,ela bateu na Adriana,por qual razão sabe dizer?!..
***: Sabemos não,mas tinha uma gritaria bem grande antes de botar nós para fora,as moças sem saber o que fazer mandou nós sair,cada pouco foi para um canto,elas mesmo estão indo a cidade,agora quem sabe o que aconteceu,podemos ficar?!..
Jorge: Claro,mas só enquanto sua patroa se acalma,acomode eles Mário,enquanto vou vê o que houve..- meu amigo assentiu e logo foi colocando o povo para dentro,enquanto eu segui até a fazenda vizinha que se encontrava em uma situação surreal..
Isabel: Inacreditável,eu sei,mas é a nossa atual realidade..- falou assim que me viu chegar..
Jorge: O que houve?!..
Isabel: Uma coisa que até agora eu tento entender se é real..
Jorge: Onde ela está?!...
Isabel: Acredito que no armazém,ou na baía,em qualquer lugar dessa fazenda triste se culpando pelo que aconteceu,tadinha..
Jorge: Ok,sabe para onde vão?
Nana: Já chamamos um táxi para o povoado ficaremos na casa de Lucero,filho,ela precisa muito de alguém que confie,seja essa pessoa..
Jorge: Pode deixar vou cuidar muito bem dela,logo isso aqui estará povoado novamente..- me despeço delas e rumo apressado para fazenda..
Vou procurando em todos os cantos daquele imenso lugar,acreditem se quiser mais já estive no nosso local de encontro mais nada,então quando estava quase desistindo escuto um choro vindo da baía de Altamiro,tem que ser ela..
Jorge: Silvia?!..- ela está sentada com uma arma em mãos,sua roupa suja de sangue me assusta,terá se ferido e em silêncio espera seu fim?..
Silvia: Vai embora você tem pessoas mais importantes para se preocupar..
Jorge: Eu vou,mas depois que você me dizer que não fez nada,que esse sangue não é preocupante,ok?!..
Silvia: Esse sangue é meu bebê,ele se foi como tudo em minha vida,eu me fui outra vez,satisfeito Salinas?!..- assustado com o que escuto,entro na baía que está com uma só ocupante já que Altamiro não está..
Jorge: Sinto muito pelo seu bebê,mas ficar aqui esperando todo seu sangue sair até mata-lá não é a solução..
Silvia: Tenho certeza que é sim..- ela se deita em meu ombro se silenciando..
Jorge: Você precisa de um médico,e agora..- sem pensar em mais nada,me levanto pego Silvia,corro até minha fazenda pego meu carro e sigo apressado para o hospital..
- Adriana narra 😘:
Adriana: Que cara,parece que não está feliz por enfim tudo ter acabado...
Carlos: Está mesmo contente por ter destruído sua prima?!..
Adriana: Muitíssimo,ela merece isso e muito mais..- me deito na cama já ocupada..
Carlos: Eu não acho,ao contrário ela merecia ser feliz,espero que consiga..
Adriana: Você por acaso se apaixonou por minha prima Carlos?!..
Carlos: Talvez..- Não!..
Adriana: Não acredito,você não pode ter se apaixonado pela aquela mosca morta,me diz que está brincando..
Carlos: Não estou,ela merece ser feliz,és uma pessoa incrível,além de estar grávida de um filho meu,acho que podíamos devolver o dinheiro e sermos felizes de outra maneira..
Adriana: Seria uma idéia brilhante,se você não tivesse cometido o pior erro..- me sento procurando algo que eu possa usar para feri-ló,maldito!..
Carlos: Adriana por Deus foram quase três anos,o que esperava?..
Adriana: Que você me amasse para sempre,e não a ela...- dou um pulo sobre Carlos e enfio sem pena uma caneta em seu pescoço, acertando a veia certa da morte e devagar todo o lençol fica sujo de sangue..
Seu pior erro foi este se apaixonar por aquela que odeio com todas as forças,agora mais que nunca Silvia pelos homens,pela minha mãe e todas as outras coisas que me tirou,vou cobrar com juros, aguarde,sua hora está chegando..
Espero que tenham gostado
Escritora Salinas 😘
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VALIENTE (CONCLUÍDA)
FanfictionTomara que, apesar dos pesares, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz..