Olá lindxs!
Então, vocês devem ter percebido que eu editei muito os últimos capítulos. Dito isso, nada no enredo em si mudou, fiquem tranquilos.
Para que vocês não se sintam perdidos, porém, vamos dar uma olhadinha no final do último capítulo:
-Malach?- Eu sussurrei, ainda olhando para a tela que mostrava meus amigos. As pessoas que eu amava. Que, aparentemente, me achavam digna; só Deus sabia o porquê. Que me queriam tanto de volta, de novo, por que?
Eu não sabia, mas eu sabia que não suportaria partir seus corações, frustrar suas esperanças ao escolher não voltar. Ao não fazer o meu melhor para voltar para eles. E, como tal, me preparei e me virei para encarar meu Guia. Minha voz estava quase firme quando sussurrei as palavras que selariam meu destino.
-Eu acho que vou voltar.
E agora, sem mais delongas...
CAPÍTULO 7
"As pessoas assumem que o tempo é uma progressão estrita da causa para o efeito, mas, na verdade, de um ponto de vista não linear e não subjetivo, é mais como uma grande bola de coisas wibbly wobbly, time wimey."
Doctor Who, Episódio Blink, tradução livre
Este era o lugar onde, na maioria dos filmes, a música 'Eye of the Tiger' começa a tocar e o cara treina com seu saco de pancadas.
Tão logo a música terminasse, e no espaço de tempo de, digamos, três minutos, o cara teria passado de nada a herói.
Eu gostaria que minha vida fosse tão simples.
Mas não. Como na maioria das coisas, a vida real era muito mais difícil que os filmes. Na verdade, eu tive que me esforçar um pouco, e como eu era péssima com sacos de pancada, tive que ir às aulas. Eu tive que prestar atenção. Eu tive que responder perguntas. Eu tinha dever de casa.
Aposto que as pessoas em casa não achavam que eu estava fazendo lição de casa.
Sem mencionar que tive que estudar muito e responder aos testes. Ter boas notas.
As coisas eram definitivamente mais fáceis na TV .
Mas conforme minha vida foi entrando em algum tipo de normalidade, não pude deixar de me preocupar com meus amigos. Os que estão em casa, sabe? Os que não sabiam o que estava acontecendo?
Meu irmão estava bem? Meus pais estavam se acostumando com a minha morte? Dash ficou melhor? E Ingy? Além disso, ela realmente gostava de Dash?
Sim, eu admito. Eu tinha coisas mais importantes com que me preocupar - mas era como se eu não pudesse controlar meu cérebro. Eu estava preocupada com os dois. Tanto porque eu queria que eles ficassem bem como porque eu queria que eles não ficassem juntos.
E então entrei em uma espiral de me xingar por ser uma pessoa tão egoísta. Sério, eu sabia, mas era impossível controlar meus sentimentos!
Eles apenas estavam lá.
Então, eu geralmente continuava por um minuto inteiro antes de respirar fundo e me concentrar no que estava fazendo. O que geralmente era algo relacionado à escola.
Não acredito que há escolas no Pós-Vida.
Natalia parecia me achar hilária, ela estava sempre rindo de mim, às vezes sem nem um pouco de discrição.
-Você está com ciúmes de Dashiel e Ingreth? – gritou por meio de lágrimas de riso, alguns dias atrás. -Por favor, Maisie! Não me faça rir ainda mais... -Segurando a barriga com uma mão, ela bateu na cadeira ao lado dela com força suficiente para emitir um som alto. -Eu não aguento mais!
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Ocaso
ParanormalMaisie Pereira era uma garota normal só vivendo a sua vida normal e entediante. A única aventura que ela tinha era quando ela mergulhava nas páginas de um livro. Bem, isso é... até que ela morreu. Forçada a encarar a dura possibilidade de ter morrid...