Esqueci quem eu era antes do uniforme (de astronauta), antes que a gravidade fosse arrancada do meu vocabulário e eu me tornasse mestre da arte de flutuar.
way out, por Casey Renee Kiser, tradução livre.
-Eh, eu não diria isso, -Malach anunciou enquanto entrava no quarto.-Seu corpo deve se recuperar em mais dois a três dias e esses são pontos especiais que devem derreter quando não forem mais necessários ... ou seja, você não pode procurar um médico normal, portanto, evite abrir os pontos.
-Aww, Malach, mas você se divertiu tanto dando pontos! - Hugo brincou, dando um tapa nas costas de Malach. Ele franziu a testa.
-Isso me deu a oportunidade de curar as pessoas novamente. Parece que faz uma eternidade desde a última... - ele parou, balançando a cabeça antes de suspirar. -Dito isto, não arrisque. O médico que o Exército enviou me ajudou muito, e não estou confiante em minhas habilidades enferrujadas para fazer algo muito mais complicado do que trocar seu curativo e garantir que seu ferimento não esteja infectado.
Eu fiz uma careta.
-Isso significa que eu posso pegar infecções?
-Ah, você não é imune à doença de nenhum ser humano. Eles simplesmente não vão te matar. -Dando de ombros, Malach se virou para falar com Natalia enquanto eu absorvia suas palavras.
Dash me cutucou na perna e depois sorriu.
-Seus pais estão sentindo sua falta. A história é que você estava estudando no exterior, apenas Jace, Ingreth e eu sabemos a verdade. Bem, tia Savannah também, e acredito que preciso avisar você, ela está cozinhando. Biscoitos. Tenho certeza de que ela os entregará mais tarde hoje e preciso dizer que eu sinto muito.
Eu fiz uma careta.
-Mas eu gosto de biscoitos.
-Você não vai gostar desses. - Ele disse, assentindo quase como se para si mesmo. -Desculpa.
Jace bufou.
-A tia dele é uma pesadelo na cozinha. Um desastre. - Ele explicou e depois deu de ombros. Mas ela é tão legal, que quando você se dá conta acaba tomando o café dela, mesmo tendo o gosto de queimado porque ela provavelmente deu um jeito de queimar, só Deus sabe como.
-TiaSavannah também quer que você vá lá em casa. Acho que ela quer ter certeza deque está tudo bem, você sabe.- Dash acrescentou, cutucando minha bochecha. –Mas não vai ser hoje, seus pais ainda estão tristes. Joanne, sabe.
Eu assenti, entendendo. Eu também queria estar com todos eles - era como se de repente estivesse morrendo de vontade de viver todas as pequenas coisas que não tinha com todos eles. Eu queria as brigas que nunca tive, as risadas, a diversão...
Eu queria as memórias.
Meus olhos foram atraídos para Tanya, e ela me deu um sorriso triste. Ela me entendia, talvez até melhor do que eu mesma conseguia entender agora.
Eu nunca iria morrer, mas o mesmo não poderia ser dito sobre Ingy, Dash e Jace, poderia?
Eles eram humanos e, com o passar do tempo, envelheceriam. Eu não.
Nunca.
*
Duas semanas depois
Hugo estava me irritando.
Eu deveria estar aproveitando meu tempo livre com Ingreth, fofocando, rindo e admirando todas as coisas que ela me comprou para esta ocasião.
E eu estava.
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Ocaso
ParanormalMaisie Pereira era uma garota normal só vivendo a sua vida normal e entediante. A única aventura que ela tinha era quando ela mergulhava nas páginas de um livro. Bem, isso é... até que ela morreu. Forçada a encarar a dura possibilidade de ter morrid...