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Boa tarde!

((ANDREA POV))

"Havia uma porta, eu a empurrei, precisei de muita força pois a porta era bem pesada e eu me sentia com menos forças do que o normal. Uma moça gritava por trás da tal porta, era uma sala de aula, a moça parecia sentir dor, gritava uniformemente. Eu contei. Um, dois, três, gritos. Ela sentava em cima de um homem, ele parecia sentir dor também, mas gritava mais baixo. A cadeira que ele sentava rangia com seus movimentos, eu quis ajuda-la, pois ele parecia machuca-la muito. Ela dizia palavras ruins, palavras que minha professora me dizia, mas eu sabia que eram ruins. Afastei a porta o máximo que pude, com a pouca força que tinha, e gritei pra ele parar de machuca-la. Ele parou seus movimentos, me olhou e empurrou-a de cima dele com violência. Ele ficou muito bravo porque eu o impedi de continuar, tão bravo que jogou uma cadeira em minha direção"

- Andrea. Andrea, ANDREA!

"Alguém gritava meu nome, sentia o chacoalhar do carro, acho que era uma ambulância, eu nunca havia andado em uma, me enjoava. Eu estava deitada e um líquido quente caia de minha testa, fazia meus olhos arderem, passávamos por ruas com bastante pressa, mas porque a voz da paramédica que limpava o líquido que caia em meus olhos era idêntica a de Emily?"

Abri meus olhos assustada, Emily me sacudia ao lado de minha cama, eu estava tão suada que podia ver as manchas molhadas em meu pijama e meus lençol.

- Andy, respira, você tava sonhando de novo. -Disse Emily sonolenta e cansada.

Eu tentava respirar fundo, mas sentia como se tivesse esquecido como fazer isso. Emily voltou a perguntar se eu estava bem, mas a voz dela parecia ainda tão longe, eu estava dentro do meu quarto, mas ainda parecia como se estivesse naquela ambulância turbulenta.

Coloquei a mão na testa com medo de sentir alguma ferida aberta, mas tudo o que tinha era meu suor.

- Você quer ir até a enfermaria? Olha, busquei água pra você. -Disse Emily me entregando um copo.

Eu o peguei, mas não pude deixar de pensar, quando ela tinha buscado? Eu já estava acordada? Ela sumira e eu não percebera? Porque pensar nisso estava me incomodando tanto? Onde eu estava? Sinto que estou perdendo a cabeça. Eu queria perguntar pra ela, mas as palavras não saiam.

- Você quer dizer algo? Fica calma, toma a água. -Ela empurrou o copo com calma e eu bebi.

Emily percebera que eu não tinha acordado completamente e o susto do pesadelo tinha me deixado catatônica, ela pegou o copo de minha mão e me fez deitar novamente.

- Volte a dormir, Andrea, daqui a pouco acordamos e tenho certeza que estará melhor.

Emily era uma boa amiga, eu talvez não fosse boa amiga para Emily... eu devi... ser melh...

********

Acordamos as duas com o som alto do meu despertador. Esfreguei meus olhos e olhei pro teto, não me lembrava do que tinha sonhado no meio da madrugada, mas sabia que Emily havia me acordado.

-Como você está? -Perguntou Emily bocejando.

- Ótima, mal me lembro do que houve. -Disse com sinceridade.

Agradeci a ela por me fazer dormir novamente, senti como se isso tivesse limpado aquele pesadelo do meu corpo, me fazendo acordar renovada.

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Tivemos uma aula excelente com Nigel. Ele nos ensinou alternativas que as grandes corporações multinacionais poderiam tomar para valorizar o material que vendiam, de uma forma ecológica, além de apontar formas de concentrar os lucros com essas economia e direciona-los a entidades. Parecia tudo muito chato, mas não sei o que esse homem tem que sabe fazer tudo virar mais divertido.

Teach me | MIRANDY (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora