Capítulo 42 - Para Sempre.

292 14 0
                                    

Anteriormente em This Is Love...

— Jace. - Jocelyn minha mãe me chamou - Querido... Não posso imaginar o que sente.

Eu não queria olha-lá, me lembrava muito Clary,, eu olhava aquela mãozinha que tanto peguei e podia jurar que tinha visto se mexer, mas provavelmente era o sono. Então eu fui me aproximar, para dar meu adeus a minha ruiva, foi quando eu vi aqueles lindos olhos verdes, junto com o sorriso que eu mais adorava no mundo,

— Clary!?

POV CLARY

Com certa dor nas omoplatas eu me levantei, parecia que tudo tinha sido um sonho, mas eu estava ali na Cidade do Silêncio quase sendo cremada, eu olhei ao redor e todos me direcionavam olhares de espanto. Um dos Irmãos do Silêncio quase me atingiu com o cajado mas eu com um incrível rapidez desviei, outro Irmão me acorrentou por trás e me jogou no chão.

— QUE PORRA É ESSA QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO COM ELA?

— Jace depois de 2 semanas ela volta a vida, isso não é normal.

— Nunca ouviram falar em coma? - Foi a primeira frase que eu disse - Se não ouviram falar é basicamente isso, a pessoa fica desacordada por bastante tempo e volta depois.

Um deles veio até mim e começou a me fazer perguntas:

— Quem é sua verdadeira mãe?

— Maryse Lightwood.

— Qual o seu nome completo?

— Clarissa Adele Fairchild. Mas se for considerar da família que eu realmente sou, Clarissa Adele Trueblood Morgenstern.

— Algum parente consegue fazer alguma pergunta que só a Clarissa poderia saber?

Jace foi até mim e se abaixou, e olhando nos meus olhos perguntou:

— Qual foi a música que cantamos juntos no karaokê da escola? E o que aconteceu depois disso?

— Wake Up, da banda The Vamps, e depois de cantarmos você me beijou, Sebastian saiu correndo e eu ia atrás dele. Eu pedi para você me esperar na nossa mesa e fui atrás do Sebs, ai eu vi sua cara triste e te dei um selinho, disse que gostava de você, não só como amigo e sim como namorado, você me beijou e eu fui atrás dele. Foi assim que aconteceu.

Ele não esperou o Irmão do Silêncio me soltar, ele simplesmente me abraçou. Com muita força.

— Achei que tinha perdido você, meu amor.

Chorando eu respondi:

— Nunca, eu estou aqui. Estou bem.

O Irmão me soltou e eu abracei Jace. Como eu podia sentir tanto amor por ele? Só os anjos sabem...

1 semana depois...

— E você não se lembra de nada de quando desmaiou?

— Pela milésima vez, não me recordo de nenhum detalhe, só me lembro de ver Jace chorando me segurando e senti uma conexão maior com tudo ao meu redor. É só disso que eu me lembro.

O Inquisidor me olhou desconfiado.

— Posso ir agora?

— A Clave irá procurá-lá novamente, fique aguardando, por enquanto a senhorita está de volta ao seu aprendizado de ser uma Caçadora de Sombras e pode voltar ao trabalho.

— Obrigada, Inquisidor.

Me levantei e fui até a porta.

— Clarissa, espero que não esconda nada de nós. A Clave somente quer o bem de todos os nossos.

— Com certeza...

Abri a porta e saí, com Izzy me esperando sentada.

— O que aconteceu lá? Ele fez algo com você? Contou algo para ele que não contou para mim?

— Isabelle fala baixo cacete! Vamos para casa, não aguento mais ficar aqui.

— Magnus disse que não pode fazer o portal agora, está atendendo uma cliente para vender os quadros da sua mãe para uma exposição.

Eu bufei, puxei a minha estela do cinto e criei uma runa na parede. Dela saiu um grande buraco roxo.

— Entra aí, ou vai ficar para trás.

Corri e me joguei dentro dele e rapidamente saí na minha casa, agora antiga casa, segundos depois Izzy apareceu do meu lado.

— Como você pode fazer isso?

— Eu vou contar tudo, aguarde, agora vá arrumar as suas malas, estamos de mudança esqueceu?

— Infelizmente não, até mais.

— Até, irmã.

Eu corri para a minha casa e quando entrei fui atacada com abraços.

— Luke! Mãe!

Eles me abraçaram ou melhor me amassaram, mas de um jeito bom e fofo.

— Como foi lá?

— Tranquilo. Eu disse que tinha idade para ir sozinha resolver minhas coisas.

Eles se entreolharam e caíram na gargalhada.

— Aha ha ha. Tá, bem engraçado, arrumaram minhas malas?

— Não filha, eu comecei mas não pude terminar, Luke não deixou.

Ele sorriu malicioso, e eu como boa filha que sou peguei uma almofada e taquei nele.

— Pervertido. Credo.

Subi as escadas resmungando "Agora eu tenho que ficar sabendo de tudo que rola naquele quarto, ai ai só eles mesmo, era só o que me faltava".

Cheguei no meu quarto vendo que não tinha nada, minha cama tinha ido embora, meu armário também, sem meu espelho, meus quadros, minhas roupas estavam jogadas nas malas, e tudo que eu havia pintado sumiu... Comecei a dobrar as roupas e vi que levaria uma eternidade, peguei uma blusa e um short que eu vi que ia usar e meu tênis all star preto coringa de todas as horas, peguei minha estela e inventei a runa da arrumação, eu ri do nome mas funciona, todas as roupas dobradas em cada mala, quando terminei fechei e me troquei, chamei Luke para me ajudar com as malas e desci com os meus livros na mão.

— Oi filho, pode ir entrando, Clary deve estar descendo.

— Eu já desci. - Deixei meus livros em cima de uma mesinha e fui correndo abraça-lo, como eu tinha sentido a falta dele.

— Meu amor.

— Oi.

— Senti sua falta, não me ligou nenhum dia.

— Desculpa, a Clave ficou no meu pé, não me deixavam falar com ninguém, ainda bem que eu tinha a Izzy.

— Não importa, tô feliz que estou contigo agora.

— Para sempre.

— Sempre, amor. Eu te amo Clarissa Adele Trueblood.

— Eu te amo Jonathan Fairchild Herondale.

Ele me beijou, e ali eu pude sentir como sempre todo o amor que sentíamos um pelo outro, e nisso sim eu tenho a certeza máxima que eu vou sempre amar ele, e ele sempre vai me amar.

This Is Love? - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora