Capítulo 5 - Pandemônio.

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Clary On:

Quando a porta se abriu e vi que era Simon primeiro pensei: Será que ele estava ouvindo? Mas depois eu vi que ele estava com o sorriso no rosto então nem me preocupei.
— Clary!
—Simon- Eu disse abraçando-o ai ele me beijou mas eu sem querer fiquei de olho e pensei meu Deus, não acredito que esqueci de fechei os olhos, ele estava com as mãos nas minhas bochechas me puxando e eu lá tentando fingir retribuir o beijo mas não estava convencida. Quando Jace viu que eu estava de olho aberto ele sorriu e falou:
— Clary eu já vou indo tá - Eu me separei de Simon e me virei para ele.
Ele me deu um beijinho calmo na bochecha e me abraçou e sussurrou no meu ouvido
—Nossa, você tem o melhor abraço do mundo.
Eu ri e sorrimos e nos olhamos um última vez e Jace saiu do quarto.  Olhei para Simon com cara de brava, mas internamente estava torcendo para ele não ter escutado nada. Como eu sou terrível! 
—Você não estava escutando estava?
Ele se fez de ofendido.
— Eu? Ah, faz favor né Clary eu confio em você.
— Eu acho bom mesmo, porque se não você vai ter problemas.
— Que tipo de problemas?
— Não se pode escutar atrás da porta e outra minha mãe dev...  
Ai não minha mãe! Estava atrasada eu peguei o braço de Simon corri para baixo puxando ele, soltei na metade da escada e vi aquele olhar tenebroso que só mães conseguiam fazer. Minha mãe estava de braços cruzados e disse:
—Sempre atrasada, vamos.
— Clary!
Olhei para trás era Simon desceu a escada correndo.
—Você vai aonde? É que mala é essa?
—Calma Simon, vou ficar um mês na casa dos Lightwood.
Ele pareceu chocado.
— O quê?! Mas por quê?
— Porque minha mãe e o Luke vão viajar com os pais de Jace e não querem que eu fique sozinha.
— Tá, mas sua mãe podia deixar você ficar na minha casa. Vamos lá falar com ela.
Eu entrei em pânico.
— Não! Simon não, eu não quero ficar na sua casa porque eu... preciso conhecer a irmã de Jace. 

Não sei que diabos me deu na cabeça mas eu não queria ficar na casa de Simon ou com ele.

 —Mas Clary? Conhecer a irmã de Jace é mais importante do que ficar com o seu namorado? 

Foi aí que eu pensei meu Deus eu não me sinto como namorada dele então o que eu faço ele fez cara de confuso e se retirou da casa, eu fui atrás dele mas ele é muito rápido. Ouvi minha mãe me chamar pela milésima vez e tranquei a porta e fui correndo abraçar minha mãe e meu padrasto e então com um último aceno o carro arrancou e vi que alguém estava me observando na porta, a mesma garota de hoje cedo, e estava muito mais bonita, pensei deve ser a irmã de Jace. Fui até ela e sorri, ela me estendeu a mão e disse:

— Olá meu nome é Isabelle LightWood, mas pode me chamar de Izzy. 

Eu sorri e suspirei tipo um alívio ela era mesmo a irmã de Jace... Ele está solteiro mas aí eu lembrei que eu não estava.
Ela me deu passagem e pegou minha bolsa, ela gritou um nome não entendi direito mas o garoto de cabelo preto desceu junto com Jace e ele estava... Uau ele estava sem camisa eu entrei em um sonho quando o vi daquele jeito.
Mas o garoto de cabelo castanho me chamou:
—Oi você deve ser a Clary, eu me chamo Alexander mas pode me chamar de Alec.
Ele estendeu a mão e eu a apertei me apresentando.
— Sim eu sou a Clary.
Ele sorriu e reparei que tinha o mesmo jeito de Izzy.
Ela gritou que era tarde e me puxou para escada.
Ela me levou até o quarto dela era lindo... porém estava uma bagunça, tinha muitas roupas, sapatos e maquiagem.
—Você vai sair Izzy?
Ela riu maliciosamente.
— Na verdade NÓS vamos sair.
— Eu? Sair? Meu Deus.
— Vamos logo, senta aqui
Eu sentei em uma cadeira em frente a um espelho enorme como uma monte de maquiagens espalhadas. Izzy ia passar uma sombra preta em mim eu não deixei mas ela segurou minhas duas mãos com uma mão só e continuou eu fechei os olhos impaciente ela finalmente acabou os olhos e pelo menos ela ia passar um blush pois senti alguma coisa na minha bochecha mas ela pegou algo que parecia um cílio e me assustei, ela riu e disse:
—Cílios Postiços.
Eu suspirei um "ufa" ela continuou e pegou um delineador e foi passando para fazer um gatinho e quando terminou pegou um batom vermelho vibrante parecia um que a minha mãe tinha.
Quando ela terminou pediu para que eu olhasse no espelho eu estava... linda, eu podia dizer linda sem problema.
Ela então me puxou para ficar em pé de frente a ela ela estava me examinando.
— Você tem bastante peito para uma baixinha, experimenta este.
— Eu? Não, não.
— Sim, sim mocinha, anda.
Eu fui em direção ao banheiro e me troquei quando saí ela bateu palminhas. O vestido que ela me deu era bastante ousado para as roupas que eu usava, ele tinha um decote que mostrava bastante o que eu tinha em quantidade grande, me deixava com postura, ela tinha ido em direção à uma bota de cano alto que ia até o joelho e tinha um salto enorme, Izzy me deu e quando eu coloquei ela disse:
—Agora você está quase do meu tamanho.
Eu fiz cara de séria e andei até o espelho maior, vi que eu estava completamente diferente do que eu era normalmente, então só disse "Obrigada", ela sorriu mas ela estava se vestindo pois já tinha feito sua maquiagem. Izzy optou por algo muito mais ousado, era um vestido vermelho que mostrava tudo que ela queria exibir com botar de cano médio. Nós saímos do quarto e descemos as escadas e os garotos que estavam sentados tinham levantado estavam idênticos jaquetas de couro preta, camiseta branca, calça jeans e tênis preto.
Jace sorriu estava me olhando de cima a baixo pude perceber que me olhava eu desci as escadas calmamente e eu estava surpresa por conseguir andar naquele salto sem tropeçar. Eu fui até Izzy que estava na cozinha e me apoiei na bancada. Olhei para meu ombro para disfarçar e vi que Jace estava olhando.
Eu corei imediatamente, Izzy falou para irmos e  fui seguindo ela.
— Clary você tem carro?
—Tenho sim porque?
—Precisamos dele.
—Tudo bem.
Meu carro era um conversível vermelho que eu ganhei de 16 anos e já estava com 17 então já podia dirigir. Eu entrei no carro e Jace também buzinei para Izzy que ficou admirando o carro.
—Vem logo Izzy.
Ela andou calma e sentou no banco de trás junto a Alec e Jace foi na frente e me conduziu até uma boate chamada: Pandemônio.

This Is Love? - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora