Capítulo 31 - A vida tem que seguir normalmente.

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Pov Clary.

Tudo ao meu redor girava, estacionei na primeira rua sem saída que eu vi e saí do carro me sentando no chão, Jace veio correndo me abraçar .

— Por que isso tinha que acontecer com a gente?

— Veja pelo lado bom não somos irmãos. Teria sido muito nojento ter relações com a minha irmã. Casar com a minha irmã, beijar minha irmã mesmo que eu tivesse sentimentos por ela.

Passou-se um longo momento até que eu consegui falar alguma coisa.

— O que vai acontecer agora? Eu vou morar com Maryse e você com a Jocelyn?

— Eu não sei Clary, eles não planejavam nos contar então eu creio que não sabem o que fazer em relação à isso.

— Minha mãe é a Maryse - eu ri - Como isso pôde acontecer? Chamei ela de sogra hoje, ela sabia que eu não era... Eu não posso com tudo isso. Você tem que assumir a empresa dos Lightwood, eu não posso fazer isso.

— Na verdade, legalmente pertenceria ao Alec não a mim, mas Robert sempre quis que eu assumisse para ganhar juízo.

— Alec... é meu irmão agora... e Izzy e Max... Oh meu Deus eu não acredito que isso está acontecendo... Minha vida estava perfeita demais par ser verdade.

— Não, isso é culpa dos nossos pais.

Ele olhou o celular.

— Que horas são?

— São 1:40.

Ele respondeu quando eu perguntei, sincronia.

Ele me deu um beijo breve mas cheio de amor.

— Temos que voltar.

— Não, quero ficar aqui.

— Clary, não pode ficar aqui, tem que encarar o que está independentemente do que esteja acontecendo. Izzy deve estar louca para vestir você, Alec vai te proteger acima de tudo e você pode ensinar ao Max tudo sobre os mangás e animes, e eu vou continuar sendo parte disso, Alec vai continuar me chamando de irmão, Max também e Izzy com certeza, faremos parte de uma família doida e completamente unida, não quer isso?

Eu assenti, eu queria muito isso.

— Então precisa parar de puxar as cobertas e fingir que nada acontece fora dela. O mundo não para meu amor, ele continua girando por mais que ninguém queira.

— Tem razão, acho que - Eu me levantei - Vou me casar com alguém mais inteligente que eu.

Ele riu.

— Vamos ter que ir em carros separados, não podemos deixar seu carro aqui, podem roubar.

— Eu nem sei o caminho de volta... Ai Deus estamos perdidos!

— Não, não estamos - Ele mostrou o celular com o GPS aberto rindo - você me segue dessa vez.

— Sim, infelizmente deixei o meu celular no sofá da sua casa.

— Agora é a sua casa.

— Demorarei a me acostumar com isso.

— É a vida.

Ele entrou no carro assim como eu e assim que ele partiu eu segui ele, quando chegamos na nossa rua vimos que as luzes da casa do Jace estavam acesas. Mal sinal, assim que entramos, Maryse e Jocelyn vieram até nós.

— Onde é que vocês estavam!? - Elas disseram juntas.

— Em um lugar bem longe daqui.

— Podiam ter morrido!

— Podiam ter sido sequestrados!

— Mas olhem só, estamos bem aqui.

— Clarissa! Olha como fala com sua mãe.

— Qual delas? Se vocês não se importam eu quero dormir, tchau, boa noite.

Dei um beijo na bochecha de Jace e saí da casa caminhando lentamente até perceber que eu estava na porta da minha ou melhor dizendo a casa de Jocelyn. Entrei subi para o "meu" quarto, tomei um banho, coloquei um pijama, liguei o ar condicionado e deitei, mas não sentia que era mais a minha cama, não era meu quarto, nada ali era meu.

This Is Love? - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora