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— Taehyung, eu não sei... 

— Jisoo, não se faça de difícil! — Jennie estava prestes a perder a paciência.
 
Jisoo abraçou Taehyung com tanta força, parecia que nunca mais o soltaria.

— Eu sonhei tanto com isso. — Jisoo estava chorando de felicidade agora. — Não de estar presa numa comunidade, mas de voltar.

— Me desculpe por tudo. — Taehyung olhou nos olhos de Jisoo. — Eu tava pensando nos outros, no grupo, mas disseram que não se importavam e me deram apoio para vir.

— Eu te amo, eu te desculpo. — Jisoo tomou os lábios de Taehyung em um beijo lento, um beijo que ambos desejavam e sentiam falta há muito tempo.

— Que porra é essa? — Um homem abre a porta. — Virou puteiro aqui?

— Por que caralhos é difícil pra ele entender que a gente não fala português? — Lisa diz, estressada.

— Cansei. — Taehyung desferiu um soco no queixo do homem, que caiu no chão.

Sem pensar, os quatro saíram correndo pela comunidade.

No topo do morro, viam o mar, teriam que descer até lá e voltar para o hotel.

Desceram a ladeira correndo, ninguém estava entendendo o porquê, mas os deixavam passar.
 
Quase chegando, viram que os homens corriam atrás deles, eram muitos.

Por sorte, uma viatura estava de passagem por ali e os traficantes desistiram e sumiram, talvez foram se esconder para não serem pegos.

Ao chegarem no hotel, Rosé e Jimin estavam andando em círculos, preocupados, pois até então, não sabiam onde estava Taehyung e Lisa e não sabiam como explicar para a recepcionista.

— Rosé?Jimin? — Jisoo estava surpresa.

— Vocês estavam aonde?! — Rosé gritou. — Não sabem como ficamos preocupados?De quem foi a ideia de sair sem que nós soubéssemos? 

— Não importa, achamos elas! — Taehyung disse, contente. 

— Como? — Jimin perguntou.

Lisa e Taehyung explicaram sua longa história até o momento em que chegaram no hotel, mas ninguém sabia o que tinha acontecido com Jennie e Jisoo antes de se encontrarem.

— Bom, a gente estava na casa de uma fã, mas o irmão dela era da facção eu acho e nos levou para um lugar cheio de drogas. — Jennie contava com as mãos no rosto, sentia novamente o mesmo frio e desespero de que talvez podia ter morrido. — Eles nos ameaçaram, apontaram armas para a gente e depois foram embora, talvez tivessem muitos "serviços".Depois de um tempo que eles haviam saído, resolvemos fugir.Conseguimos correr um pouco, mas logo nos pegaram e nos levaram até o barraco em que eles estavam.

— Vocês não queriam ser encontradas mesmo! — Rosé comenta espantada. — Se vocêS INVENTAREM de fazer isso mais uma vez, quem vai matá-las sou eu! — Rosé estava cansada, não tinha dormido direito a noite por conta dos horários e preocupação.


Case² - VsooOnde histórias criam vida. Descubra agora