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E assim acabou mais um final de semana, fizemos uma baladinha e dps todos caimos no sono com a música alta.
Os vizinhos nos acordaram mandando a gente abaixar o som, e dps voltamos a dormir.

Já em casa, arrumamos nossas coisas e passamos o resto da tarde, fazendo muitos nadas.
Malu perguntou a minha mãe se podia dormir aqui, obviamente minha mãe nn deixou, ou a gente iria dormir mt tarde.

[...]

-Filha acorda, ou vai se atrasar pra escola.

A última coisa q eu ouvi antes dela sai do quarto foi:

-Se não acordar em 3 minutos eu vou vim lhe tacar a chinela.

E isso foi o suficiente pra mim acordar e chamar meu irmão pra me acompanhar.
Tomei um banho, fiz minhas higienes, coloquei uma blusa branca larga, uma calça branca rasgadinha e meu não tão novo All Star preto.
Fiz um rabo de cavalo e desci.

-Você vai tomar café na escola. Demorou pra acordar e está atrasada.

-Mas mãe-

-Sem mas, vá logo.

Me deu um beijo na testa e me botou pra fora, suspirei e fui pro carro, logo Ayron entrou dando partida.

-Tchau minha Princesa.

Ele disse assim q chegamos.

-Tchau amor da minha vida.

-Tenho dinheiro não.

-Ai credo garoto.

Antes de entrar, o ouvi murmurar algo como "Extressadinha", fui andando pelo corredor em direção a minha sala, mesmo q o sinal ainda não tenha batido, e encontrei o Inspetor Mirim, Henry. Pensa em um muleque chato.

-Ei! Volta pro pátio o sinal ainda não bateu.

O sinal bate e todos apareçem no corredor.

-Agora bateu, me deixa passar.

-Volta pro pátio.

-Oque?

-Volta pra merda do pátio agora!

Bufando, me virei e fui pro pátio, me sentando em um dos bancos, abaixei minha cabeça e fiquei ali.
Fui pro banheiro, voltei pro pátio, bebi água, fui pro banheiro de novo, fui pra biblioteca, pertubei a tiazinha dos livros, voltei pro pátio, deitei no Palco, e fiquei ali até as 9:30, horário do recreio.

-Cacete, denovo Yssa?

-Não me chama assim Capeta!

-Ai credo Melyssa.

-Me erra Guilherme.

Levantei e sai andando para diretoria, com meus companheiros atrás.

-Ahn, dona Nágela?

Bati na porta, logo recebendo permição para entrar.

-Fiquem aqui, eu já volto.

Entrei me sentando na cadeira a frente de sua mesa.

-Henry não foi?

-C-como a senhora sabe?

-Menina Ana, você não é a única que vem aqui hoje reclamar dele. Vamos, oque ele fez?

-Oque ele sempre faz! Ele não me deixa ir pra sala quando chego. Você sabe que eu gosto de ir pra sala antes do sinal bater, pra "relaxar", ele simplesmente me para, dizendo que o sinal não bateu.

Ela estava tão atenta, parecia que ia matar o menino.

-Ele manda eu voltar pro pátio, o sinal bate, e ele não me deixa ir pra sala, e acaba por me deixar lá até a hora do recreio.

-Pera, você tava no pátio até agora?

Assenti.

-Não se preocupe menina Ana, ele logo logo, vai voltar a ser apenas um estudante.

-Hm, ok. Obrigada Nágela.

-Até, Menina Ana.

Dps da nossa conversa, fui pra sala, ele até me barrou, mais a diretora aparareçeu e o chamou pra conversar, acabou que, depois de todas as aulas, ainda tive que ficar mais 3 aulas na escola, pra compensar as 3 primeiras que passei no pátio.

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