Merluca T15

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Meredith PoV

Eu saio do quarto da Cece e vou direto pegar um teste, entro no banheiro e fico de um lado pra outro, decidindo se eu faço isso agora ou não, pela conversa com a Carina, eu vou ter que procurar outra médica, eu já to mesmo pensando nisso, droga, minha cabeça parece que vai dar um nó, alguém abre a porta do banheiro e eu entro rápido em uma das cabines, agora não tem mais jeito, faço o teste e espero os 3 minutos mais longos da minha vida pra ver aparecer bem claro o sinal de positivo, eu saio da cabine, lavo as mãos e saio do banheiro, eu tenho que fazer um ultrassom e eu tenho que contar pro Andrew, to tentando agir no automático, só no que eu tenho que fazer e não em tudo o que vai acontecer com chegada de mais um bebê na minha vida, estou no corredor e o Alex me liga
- Ta ocupada? Preciso falar com você
- To indo
E desligo, logo chego na sala dele
- Oi
- Senta, você tá pálida, tá tudo bem?
- Eu já ouvi muito isso hoje
- Você desmarcou suas cirurgias de hoje, o que foi?
- Vai chamar minha atenção, agora?
- Pra que esse estresse? Calma
Eu suspiro
- Eu to grávida
- Como é que é?
- Você ouviu
- Pela sua cara parece que eu não devo dizer parabéns
- Você deve ficar calado
- O que o Deluca disse?
- Eu acabei de confirmar
- Ele não sabe?
- Não
- Então aproveita e já faz uns exames que você não aparente estar bem
- Nossa, obrigada
- É sério, você tá muito pálida e parece que tá com febre, a Carina tá na obstetrícia hoje, vai logo pra lá
- A Carina não quer me ver nem pintada de ouro
- Ela não pode recusar um atendimento
- Eu vou resolver isso, não comenta com ninguém, tá?
Nossos pagers disparam, emergência, saímos correndo da sala dele
- Você não pode operar se não tá bem
- Mas eu posso ajudar na emergência
- Meredith
- Eu não vou colocar a vida de ninguém em risco
- E você?
- Eu vou ficar bem
Chegamos na emergência e tá um caos de gente chegando, faço alguns atendimentos e to muito irritada, já passei pelo menos 4 cirurgias.
Amélia me chama e eu to indo até o leito que ela está e sinto uma pontada no baixo-ventre, isso é não é bom e é muito forte, logo em seguida mais uma e eu não consigo andar, paro, vejo que ela conversa com o paciente e não olha pra mim, a dor é muito forte, junto as últimas forças que eu tenho
- Amélia
Não vejo mais nada