☆ Antes de começarem a história, entendam uma coisa: a personagem principal é realmente muito imatura. Ela não liga para nada, não dá a mínima para ninguém e critica tudo sem se importar se vai ofender. A mesma não pensa antes de fazer ou dizer algo e meu objetivo com ela é realmente torna-la a pior das pessoas. Nessa primeira e nessa segunda temporada vocês verão a evolução da personagem, a maturidade dela. Então não me critiquem por achar que eu penso ou zombo das coisas que ELA zomba, ok? De parecido com a Carla, eu não tenho nada. Ela vai te extressar, mas tudo tem um motivo e ela não soube reagir bem ao dela. Então, boa leitura ☆
Acordei naquela manhã com o sol refletindo em meu rosto, com sons de uns passarinhos cantando e um bom dia doce vindo da minha mãe que batia na porta do meu quarto...
Só que não. Ninguém acorda desse jeito em plena segunda feira, minha realidade era bem diferente.
- Acorda garota!! Teu pai vai vir te buscar daqui meia hora! - Minha madrasta Diana me gritava do corredor.
- Manda ele vir me buscar depois de meio dia que é o horário normal de todo ser humano acordar! - Grito para ela e ouço uma risada.
- Se não levantar agora não irá conhecer seu novo apartamento. - Ela fala aparecendo na porta.
- Você ta tentando me convencer a levantar ou a ficar na cama? Porque se for ficar na cama, você ta conseguindo. - Falo sem mover um músculo do lugar e ela vem até minha cama e começa a me balançar.
- Vai Carlinha, levanta! A maioria dos jovens da sua idade sonham com o dia que vão sair de casa.
- Mas como você sempre disse, não sou a maioria. - Falo e ela permanece me balançando.
- Anda Carla, levanta. - Ela fala e eu a ignoro totalmente. - CARLA!! - Ela dá um grito me fazendo dar um pulo e olhar pra ela.
- Ai merda! Ta maluca?? - Ela se levanta e vai em direção a porta.
- Levanta e se arruma! Se o seu pai chegar e você não estiver arrumada e com as malinhas prontas eu cancelo sua mesada.
- Ok ok! Já to de pé. - Me levanto na força do ódio e vou para o banheiro.
Levei um mini susto ao me olhar no espelho quando entrei no banheiro mas já to me acostumando com o ninho que se forma no meu cabelo toda vez que eu durmo.
Olhei para o chuveiro e pensei milhares de vezes se eu ia tomar banho. Conclusão: não tomei. Eu nem estava fedendo mesmo.
Sai do banheiro depois de tentar tirar da minha cara a aparência de defunto e vi umas malas prontas perto da porta do meu quarto.
- Uai.. se fizeram sozinhas? - Me aproximo minha mãe aparece.
No caso ela é minha madastra, minha mãe mesmo eu nunca conheci. Segundo meu pai ela nos abandonou e ele nunca mais teve notícias dela. Eu chamo minha madrasta de mãe porque pra mim mãe é quem cuida, não basta só parir.
- Eu as fiz, porque se dependesse de você, você só levava seus fones e a roupa que está vestindo.
- E não ta bom não? - Dou uma voltinha sorrindo mostrando meu pijama e ela ri.
- Se arruma logo porque teu pai já ta chegando. - Assim ela sai do quarto e eu reviro os olhos ao lembrar pra onde vou.
Eu não quero ir morar com meu irmão! Eu não suporto ele, é um completo idiota. Além disso, eu detesto apartamento! É tudo tão apertado e alto, pra onde eu vou tenho que ficar andando de elevador e eu tenho eu pavor ENORME de elevador. Imagina se aquela merda da problema? Era uma vez Carla. Deus me livre.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Garoto do Condomínio ㅡ DEGUSTAÇÃO
RomanceO LIVRO ESTÁ DISPONÍVEL EM FORMATO FÍSICO NO SITE DA EDITORA SERPENTINE E EM E-BOOK NA AMAZON. Imatura, irritante, boca suja e apelidada de peste: Essa é a Carla. Uma garota que já passou por diversas coisas na vida que a fizeram se fechar para o mu...