Faz doze dias desde que começamos com essa missão e parece que estamos sempre um passo atrás desses malditos traficantes. Eu tenho me sentido casa vez mais cansada, fraca, mas é normal porque ficar responsável pela investigação é realmente exaustivo, não sei como papai consegue.
Cheguei em casa exausta corri para o meu quarto, nem troquei de roupa simplesmente cai na cama e dormi. Mas acordei no meio da madrugada com uma forte dor no peito e dificuldade para respirar, mamãe estava de plantão no hospital, papai na delegacia e Sebastian não estava em casa. Tentei ligar para meu pai, mas só caia na caixa postal, então decidi ligar para Sebastian.
– Sebastian! – Diga que liga depois. – eu ouvi uma voz dizer ao fundo.
– Hey princesa eu to meio ocupado agora, te ligo mais tarde ok – Ele disse rindo e desligou.
Era isso eu ia morrer ali porque ninguém atendia a droga do telefone e eu não conseguia me levantar da cama porque cada partezinha do meu corpo doía. Eu recorri ao que seria a minha última chance, liguei para Ian que por sorte atendeu.
– Alô – Ele atendeu com voz sonolenta.
– Ian... ajuda... minha... casa – Eu falei com muita dificuldade Ian chegou na minha casa muito rápido, e graças a Deus ele tinha a chave, ele entrou e correu até meu quarto onde eu estava, ele sabia o que estava acontecendo por isso chamou uma ambulância e fomos direto para o hospital.
– Ei baixinha, vai ficar tudo bem, eu estou aqui ok? – Ele disse e eu apenas assenti com a cabeça e apaguei.
Quando acordei novamente já estava no hospital ligada a mil e uma máquinas, e meus pais conversavam preocupados com Ian.
– Eu tentei avisar Sebastian, mas o celular dele está desligado.
– Obrigado, Ian muito obrigado por ter socorrido a nossa menina. – Minha mãe dizia enquanto abraçava ele.
– Ela é uma das minhas melhores amigas que tipo de pessoa eu seria se não ajudasse. E olhem só quem está acordada – Ian disse enquanto se aproximava de mim
– Obrigado, por ter me ajudado. – Eu falei respirando com dificuldade.
– Se eu não salvasse a sua vida quem é que ia me ajudar a conquistar a filha do Harry? – Ele disse no meu ouvido e eu ri.
– Olá querida desculpe por não ter atendido o telefone eu estava em cirurgia. – Minha mãe disse nervosa, ela é uma pessoa muito sensível.
– Eu estava resolvendo assuntos da missão, mas agora prometo ficar aqui com você. – Meu pai disse segurando minha mão.
– Vocês não precisam ficar aqui, eu vou ficar bem não se preocupem nós temos muitos médicos por aqui, até parece que estamos em um hospital. – Eu disse tentando rir mas meu peito doía.
– Podem ir eu fico aqui com ela e qualquer coisa chamo vocês. – Ian disse sorrindo para mim.
– Não mesmo rapazinho, você vai pra casa dormir e nós ficamos aqui. – Mamãe disse abraçando Ian mais uma vez.
– Ok, qualquer coisa me avisem. Amanhã assim que eu acordar eu venho ver você. – Ele disse dando um beijo na minha mão e saindo.
– OK!
Eu não consegui dormir, então fiquei ouvindo meus pais conversarem e me contarem histórias da minha infância o que era muito engraçado. Em algum ponto da noite eu consegui finalmente dormir, até que acordei com mamãe me chamando porque Dr. Gordon estava no quarto e precisava falar conosco.
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