Acordei no hospital, meu corpo inteiro estava doendo, eu estava ligada a várias maquinhas o que me fez lembrar da última vez que eu estive aqui.
– Bom dia bela adormecida. – Sebastian disse se aproximando da cama. E dando um beijo na minha testa.
– Boa noite!! – Eu falei olhando para a janela e vendo que ainda era noite. – Quanto tempo eu dormi?
– Dois dias, você acordou algumas vezes, mas apagou novamente. – Ele sentou ao meu lado na cama e me abraçou. – Eu achei que ia perder você. Não sei o que faria se isso acontecesse.
– Mas não aconteceu, eu estou aqui. – Eu falei abraçando ele.
– Olha só quem está acordada. – Mamãe disse entrando no quarto.
– Já estava em tempo. – Papai sorriu e aperto de leve meu pé.
– Eu até queria dormir mais, mas estava ficando meio difícil, com Sebastian sentando no canto como um cão de guarda. – Eu falei rindo.
– Eu não estava sendo tão assustador assim. – Ele disse fingindo estar ofendido.
– Você rosnou para a enfermeira. – Mamãe disse contendo o riso.
– Quem é que entra no quarto de um paciente as 3 da manhã? – Ele respondeu rindo.
– Ele tem um ponto. – Eu falei rindo.
– Eu tive que explicar pra ela porque meu filho tem olhos brilhantes e amarelos e rosnou pra ela.
– Ela apagou a memória da enfermeira. – Papai disse rindo.
– Eu amo vocês. – Eu falei com um sorriso.
– Claro que ama, nós somos a melhor família de todas. – Sebastian disse.
– Diego e Bruce não vieram? – Eu perguntei triste.
– Na verdade, nós nem avisamos a eles. – Sebastian disse forçando um sorriso.
– O que?? – Mamãe estava começando a ficar furiosa.
– Em nossa defesa, eu e Sebastian achamos que seria melhor que eles não soubessem. Você sabe como Diego é, ele traria toda a matilha de Nova Iorque pra cá. – Papai disse sério
– E isso só traria problemas pra gente. – Sebastian acrescentou.
– Ok, vocês tem razão, mas podiam ter me avisado. – Mamãe disse irritada.
– Você ligou pra ele, não ligou? – Papai perguntou rindo.
– Óbvio que eu liguei, nós somos família e eu queria saber porque ele ainda não estava aqui. – Ela respondeu envergonhada.
– E é por isso crianças, que eu amo essa mulher. – Papai disse dando um beijo nela.
– Ew parem com isso. – Eu falei rindo.
– Arrumem um quarto. – Sebastian falou contendo o riso.
– Ideia tentadora, mas eu tenho um paciente para ver agora. Vejo você em 15 minutos no meu consultório. – Ela deu um beijo no papai e sai do quarto. – Amo vocês crianças.
– Vocês são nojentos. – Eu falai rindo.
– Pais também tem vida sexual mocinha. Agora se vocês me permitem eu preciso ir. – Papai disse rindo e saindo do quarto.
– Todo esse papo sobre vida sexual me fez lembrar que eu tenho uma namorada me esperando em casa. Então se você me permite maninha, eu vou pra casa tomar um banho e ver a Amber.
