0.0 - Prólogo.

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A garota jogou os cobertores no chão e se levantou, soltando uma lufada de ar. Colocou os pés no chão sentindo o frio contato do piso com a sola quente de seu pé e suspirou.
— Pelo Anjo, eu detesto pesadelos. — A mesma sussurrou retirando alguns fios que estavam grudados em sua testa e saiu da cama indo em direção ao guarda roupa. — Hoje eu vou de amarelo e preto.
Pegou a roupa do cabide e pegou sua toalha, se dirigindo ao banheiro que ficava ao lado.
Ao entrar no cômodo, trancou a porta e respirou fundo.
— Foi apenas um sonho, Amy! — Ela fechou os olhos e colocou a mão sobre o colar que trazia no peito, nele havia um anel, que era de seu pai.
Abriu os olhos, e antes de se enfiar embaixo do chuveiro, retirou seu pijama e roupa íntima. Sentiu a água quente passar por todo seu corpo e suspirou. A sensação era boa, lhe trazia calma.
Ficou alguns minutos perdidas em seus pensamentos enquanto passava o sabonete pelo corpo, pensando em como a maneira que os pais dela haviam morrido era estranha. Ela sabia apenas que eles haviam sido assassinados e Maryse a adotou.
Desligou o chuveiro ao ouvir o temporizador de seu celular tocar, indicando que ela estava há dez minutos no chuveiro e colocou a roupa que trouxe, uma legging preta e uma camiseta amarela, além de seu all star esquerdo ser preto com cadarços amarelos, e o direito ser amarelo e cadarços pretos. Prendeu seus cabelos ruivos em um rabo de cavalo desleixado - com aquelas ondinhas na parte da raiz.
— Hoje será um dia amarelo. — Ela disse saindo do banheiro e indo até a biblioteca do instituto. — Eu lembro que ouvi falarem sobre banshees. — Comentou com si mesma. — Mas nunca falaram para nós sobre, será que tem algo... — Um livro atrás dela caiu. — Lendas da Irlanda? — ela abriu indo em direção a uma mesa e viu o índice. — Banshees... Estranho eu estar procurando sobre elas e um livro que fala delas cair. — A ruiva deu de ombro começando a ler, e não viu quando caiu no sono.
"— Amy! — Uma ruiva disse a jovem Wayland. — Amy! Você... — A Wayland começou a ouvir uma interferência. — Beacon.
— Eu não estou entendendo.
— Você... Vir! — Um grito agudo invadiu o sonho e Amy tapou os ouvidos."
Caiu da cadeira vendo que ainda estava na biblioteca e o livro que deveria estar na mesa, estava no chão, onde Amy encontrou.
— Por Raziel, isso nunca termina bem em filmes de terror. — Ela saiu correndo e trombou com o ex-Wayland. — Oi Jace, eu acho que a biblioteca está mal assombrada, então... Boa sorte. — A ruiva sorriu e Jace riu.
— Amy, Amy. — Ele passou o braço pelo ombro dela. — Você deveria botar medo em qualquer coisa que esteja lá, não o contrário.
— Eu assisti filmes o suficiente para saber que quem investiga sempre se ferra e quem foge se salva. — O mais alto riu e Amy fez bico.
— certo, certo. — O loiro entrou na biblioteca e a ruiva saiu correndo até a sala onde se encontravam os computadores, e digitou a única palavra que se lembrava.
Beacon.
Leu rapidamente alguns detalhes sobre a pequena cidade de Beacon Hills e se levantou decidida. Ela precisava ir para lá, não sabia o porquê, mas precisava ir até essa pequena, misteriosa e sobrenatural cidade.

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