- Se Sadique é o que você está me dizendo, então parece que terei que sujar minhas mãos com o sangue dele.
- Você não vai fazer nada Norman, Sadique não é alguém para você encarar e também quem tem rixa com ele sou eu.
A porta do quarto se abre e quem era...era James com uma cara de que ia brigar
- Sol Negro, que show foi aquele lá embaixo?
- Não foi nada...
- Nada...você estava pronto pra socar aquele velho.
- Não foi nada eu já disse.
- Ah é pois eu tenho uma coisa pra te dizer, para de cair na rede desse velho porque se você vacilar, eles vão matar todos nós...esquece esse velho e pensa no que mais importa que é resgatarmos a garota.
- Certo, tem razão.
- Agora o mais importante, perguntei ao Loggeman sobre a Anna e ele me disse que tem sim uma escrava com esse nome e que ela chegou na fazenda a mais ou menos 2 meses e meio.
- Deve ser ela mesmo. - disse Norman
- Mas precisamos confirmar, então amanhã quero que você esteja lá e veja sem ninguém do pessoal do Loggeman perceber se é ela mesma. Eu não vou pagar $10.000,00 pra esse cara, é muito dinheiro, temos que dar outro jeito de comprá-la.
- A ideia foi sua, da um jeito aí. - disse Sol
- Que tal um joguinho de pôquer...quem sabe eu possa ganhar nas cartas e não que usar o dinheiro.
- James...você já está passando dos limites, está fazendo a jogada errada.
- Pode ser, eu tenho os $10.000 mas não quero pagar ele.
- É mais e agora o que você quer fazer? Já fechamos o acordo só precisamos dos documentos.
- Já sei! Vamos continuar com o plano mas vamos dizer que vamos levar a Anna primeiro pra mostrar a nossa residência pra ela primeiro já que o papel dela seria te servir Norman mas isso só na atuação e então quando formos com ela, não voltamos mais, olha que plano maravilhoso.
- Vai dar merda. - disse Sol
- Você é pessimista . - disse James
- Não e pessimismo é que esse plano está indo longe demais.
- Certo vão dormir. - disse James se retirando do quarto
Eu estava quase indo dormir quando de repente alguém bate na porta e era o filho do Loggeman.
- Arthur? - perguntou Norman
- Boa noite Vincent. - disse Arthur
- Hãã...boa noite, o que você deseja?
- Podemos conversar?
- ...claro.
- Venha comigo então.
Acompanhei Arthur até a varanda da casa e ele finalmente desembuchou.
- Vincent...eu sei porque você está aqui...
- É claro né, meu pai disse o porque...
- Pare de fingir.....Norman Hilston... - disse Arthur
- !... - Norman empalideceu na mesma hora
- C-Como você sabe?
- Eu sei quem você é, porque Anna me contou. Você é Norman Hilston o último sobrevivente da família Hilston.
- A Anna te contou?
- Sim
- Ela é sua amiga?
- Sim, ficamos amigos desde que ela chegou aqui e ela achava que você estava morto, e agora que descobri que tu estás vivo, acho que ela merece saber que seu namorado veio atrás dela.
- Por favor Arthur, me leva até ela.
- Venha comigo e em silêncio.
Segui Arthur até a senzala da fazenda, na minha fazenda não havia senzalas e sim cabanas para cada escravo então vejo que éramos um pouco melhores e preciso dizer que estou com o coração na boca, Arthur pegou a chave e abriu a porta, todos os escravos acordaram.
- Senhor Loggeman?... - perguntou um escravo
- Shiiuu - fez Arthur simbolizando para o escravo ficar quieto
Estava muito escuro apenas a luz do luar para me iluminar e mesmo assim não conseguia ver muito.
- Anna...Anna...acorde.
- A-Arthur o que você faz aqui? - perguntou Anna
Quando ouvi sua voz, não consegui segurar a emoção e meus olhos se encheram de lágrimas mas logo os tentei secar.
- Eu trouxe uma pessoa para te ver...
- Quem...a essa hora tá muito tarde... - disse Anna
- A-A-Anna...é você?
- ...quem me chama?
Me aproximei em passos lentos e calmos me adentrando na senzala e a luz do luar revelou meu rosto
- ...n-n-não é possível...
- Sou eu amor...
- ...NORMAN?! - disse alto com os olhos em lágrimas
Minha respiração ficou ofegante pela emoção de vê-la viva e bem, ela pulou em cima de mim, me agarrou com tanta força que eu nem podia respirar, segurei-a com a mesma força e não ia soltá-la por nada, ela soluçava e chorava muito, afastei-a e limpei-lhe os olhos e dei um beijo nela para marcar minha felicidade extrema ao vê-la.
- Eu vi você ser deixado pra morrer Norman...
- Todos pensaram isso mas eu fui resgatado por um amigo, ele está aqui comigo, vim te trazer de volta pra minha vida.
- Você está vivo...Norman eu não consigo acreditar nisso!
- Eu estou e vamos ficar juntos pra sempre agora, só peço que espere mais um pouco meus amigos e eu estamos negociando sua liberdade, logo amanhã de manhã você e eu vamos sair daqui juntos.
- Isso é sério?...por favor me belisque se eu estiver sonhando
- Você não está...
- Ei que barulheira é essa?!! - disse um guarda se aproximando
- Precisamos ir Norman... - disse Arthur
- Até amanhã... - disse me despedindo de Anna
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O Velho Oeste
Любовные романыA história se passa nos Estados Unidos em meados do Século XIX, um garoto de uma família nobre conhece as crueldades da família contra os escravos de sua fazenda e com o tempo se apaixona por uma escrava e ele irá fazer de tudo para proteger o seu a...