- Mas Norman, nós não o vemos a 2 meses. Nem sabemos onde ele está.
- Então teremos que procurá-lo. James pelo que eu saiba não teria desgrudado dele.
- Se realmente devemos procurá-lo, onde ele estaria nesse momento? – perguntou Anna
- Sol Negro é um caçador de recompensas, ele não fica parado por muito tempo. A última vez que estivemos com ele foi no Texas, algumas semanas depois do nosso confronto com a família Loggeman. Ele disse que iria atrás de um criminoso chamado Johnny Willard, a recompensa por ele é bem alta.
- Sabe que crime ele cometeu? – perguntou Anna
- Bom...eu não me lembro agora, e também não tenho o cartaz dele, mas ele tem uma gangue muito grande. Deve ter apaixonadamente uns 50 homens a seu comando.
- Então teremos que descobrir o paradeiro desse Johnny Willard, para saber onde está o Sol Negro.
- Espero que James esteja com ele.
- Acho que os dois já tinham virado amigos demais para se desgrudarem. – disse Anna
- Talvez. Vamos ter que ir para o Missouri.
- Por quê o Missouri?
- Porque é o estado que Johnny Willard foi visto pela última vez, se tem algum lugar que Sol Negro pode estar é lá.
Ao amanhecer
Norman e Anna atravessam a fronteira do Nebraska, a caminhada até o estado do Missouri, em busca de Sol Negro para se juntarem novamente e se prepararem para um confronto que irá acontecer.
Horas se passam e o casal se depara com um assalto a diligência, o cocheiro foi morto, havia um homem e uma mulher sendo roubados por um único criminoso.
- Que lindo rostinho...
- Tire suas mãos dela! – disse o homem
Click*
- Tá ansioso pra morrer né? – disse o criminoso engatilhando a arma e apontando para o homem
- Não...por favor, nos deixe em paz...
- Você tem uma bela mulher, um maricas como você não sabe tratar uma mulher direito, vou te apresentar um homem de verdade. – disse o criminoso tirando as calças e indo em direção a mulher
- Eu te apresento outro... Bang! – disse Norman atirando no saco do criminoso
- AAAAAAAAAAHHHHHHHH MEU SACOOOOO!!
- De onde você veio? – perguntou o homem refém
- Não se preocupe senhor. Eu tinha tudo sobre controle, vim me esgueirando pelas plantas.
- Obrigado garoto. – disse a moça
- Disponha senhorita. Pode vir amor.
Anna se aproximou com os cavalos e se apresentou as vítimas, Norman se aproximou do vagabundo escorado no chão gritando.
- SEU MOLEQUE DESGRAÇADO, VOCÊ NÃO PASSA DE UM MERDINHA, ESTOURA SACO.
- Tem razão, sou mesmo um estoura saco... Bang! – disse Norman atirando novamente no saco do sujeito
- AAAAAAAHHHHHHHHH
- Gostou de conhecer um homem de verdade? – disse Norman tirando sarro – Você nunca mais vai tentar roubar, matar ou estuprar qualquer pessoa.
- Eu juro... Juro que não faço mais isso...
- Que bom
- Agora... Me ajuda, me ajuda, por favor...!
- Não.
- O QUÊ?! – gritou o criminoso
- Exatamente o que você ouviu... Eu disse não.
- Você atira em um homem, que demonstra estar arrependido e recusa ajudá-lo?!! O QUE VOCÊ É?!! UM TIPO DE MONSTRO?
Norman se aproximou mais do criminoso, agachou e se aproximou de seu rosto e disse:
- Não... Eu sou a morte.
O homem começou a chorar e espernear, o jovem pistoleiro pegou seu revólver e o engatilhou mas quando ia atirar, lembrou-se das vítimas e do que Anna havia falado.
- Bom... O senhor e a senhora estavam indo para onde exatamente?
- Cidade de Alba. – disse o homem
- Anna, vamos amarrar os cavalos na carroça e vamos levá-los até a estação de trem em Alba. Tudo bem pra vocês?
- Hã... S-Sim, claro que sim. Mas essa crioula vai atrás com a gente?
- Não, ela vai na frente comigo. E não chame ela assim, ela é uma mulher livre.
- Uma preta suja, livre? – disse o homem inconformado
- Pode ficar calmo senhor, eu não passo doença... – disse Anna debochando.
- Se o senhor quiser, eu largo o senhor aí com esse vagabundo.
- Não garoto, por favor não faz isso.
- Então vamos estabelecer regras aqui, nas próximas horas até chegarmos em Alba, não quero ouvir nenhum comentário racista. Entendido?
- S-Sim...
- Ótimo. Entrem na carroça e logo estaremos lá na cidade.
- EI! E QUANTO A MIM?!
- Bom, o senhor pode ficar tranquilo, providenciei uma viagem de classe pro senhor.
- É mesmo seu fedelho? E pra onde?
- Pro inferno. – disse Norman sacando e atirando na cabeça do criminoso
- Aaaahhhhh meu Deus. – gritou a mulher assustada
- Amor, precisava fazer isso? Assustou o casal.
- Eles foram racistas com você, então aguentam um pouco de violência. IÁÁÁÁ
Norman guiou a carroça pela estrada até Alba, o caminho foi calmo e ambos os casais não abriram a boca durante a viagem, tiveram de encarar uma reviravolta no clima mas nada que fosse atrapalha-los. Depois de 5 horas, conseguiram chegar sã e salvos na cidade de Alba.
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O Velho Oeste
RomanceA história se passa nos Estados Unidos em meados do Século XIX, um garoto de uma família nobre conhece as crueldades da família contra os escravos de sua fazenda e com o tempo se apaixona por uma escrava e ele irá fazer de tudo para proteger o seu a...