A Sombra

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Norman e o grupo chegaram na cidade e entregaram o corpo de Willard.
- Bom... A recompensa por Johnny Willard era de $1000,00. Portanto cada um receberá $166,66, já que somos 6. – disse Sol Negro
- Só isso?... – reclamou Xan
- Se quiser posso pegar sua parte e dividir pra todo mundo, que tal? – disse Sol
- Quê?! Não mesmo, pode deixar assim do jeito que tá.
- Então pare de reclamar, afinal todo mundo lutou por essa recompensa, todos merecem uma parte.
- Sol, tem razão. Aliás vocês 2 não fizeram muita coisa não é? – disse James
- Bom é que...
- Já chega. Todos ajudaram, fomos como um time... Ou quase. – disse Norman
- Aí que tal a gente parar de tagarelar sobre essa merreca e ir comemorar nosso sucesso, hã? – disse James
- Olha só, eu não te conheço mas posso dizer que quero jantar também, quem tá comigo?
- Ei! Essa ideia foi minha!
  Norman olhava para Anna que estava iluminada pela luz dos lampiões da cidade e pensava no que a velha tinha dito e no perigo que todos corriam.
- Norman? Norman?! Você tá me ouvindo? – perguntou Anna
- Hã?! Sim... O que foi?
- Estava perguntando, no que você está pensando.
- Bom... Em nada, vem vamos jantar com o pessoal.

No Restaurante
- Bom como eu estava falando, Gai e eu viemos da China a mandado do nosso tio. Pra vivermos aqui e reconhecer comércio do país para ele.
- E vocês pretendem voltar pra lá? – pergunta Sol
- Bom... Ele não nos enviou mais mensagens, desde que chegamos, então presumo que ainda vai demorar um pouco.
- E faz quanto tempo que estão aqui no país?
- 13 anos. – disse Gai
- Nossa... Suas primeiras palavras, pensei que o gato tivesse arrancado sua língua. – disse James
- Engraçadinho...
- Bom é muito tempo, acho que vocês não deviam mais acreditar que vão voltar... – disse Xan
- Ah é claro que vai... O tio gosta de brincar, logo estaremos em casa. – disse Xan – Somos de uma família rica, por isso ele nos enviou pra cá.
- Entendi... – disse Sol
  Anna comia seu jantar enquanto olhava para Norman cabisbaixo mexendo em uma moeda.
- Norman, estou ficando preocupada. O que você tem?
- Não é nada...
- Amor... Fala pra mim.
- JÁ DISSE QUE NÃO É NADA! – gritou Norman
Todos olharam para o garoto sem entender nada e quando se deu conta do escândalo que fez, abandonou a mesa. Ele foi até a porta, pegou seu chapéu e foi para fora.
- Calma... É só você se acalmar, não é nada demais. – disse Norman andando pela rua.
- Já está enlouquecendo? – disse uma voz
- Quem está aí? – disse Norman sacando seu revólver.
- Ah... Pobre Norman, nem sabe o que está a espreita... – disse a voz
- Quem é você? Por quê não me encara de frente? Onde você está?
- Bem atrás de você...
  Norman se virou para trás e viu uma figura negra com olhos vermelhos bem perto dele, o coração de Norman estava disparado e sua respiração estava tensa e ofegante. O rapaz estava tremendo.
- O que foi?... Assustei você? – disse a figura
- Que-Quem... O que é você? – disse o rapaz apontando seus revólveres
- Ah desculpe, devia ter me apresentado... Eu sou você.
- O QUÊ?!?!
- HAHAHA! – riu a figura
  As luzes ao redor se apagaram e ninguém estava por perto.
- Ah Norman... Como você é inocente. Eu sei tudo sobre você, achou mesmo que aquela velha seria a única?
- Do que está falando?
-Estou falando de você, seu idiota! Sua ingenuidade me irrita, sua bondade me irrita, sua determinação por querer libertar esse bando de macacos!!! VOCÊ É COMO ELES?! VOCÊ É UM ANIMAL TAMBÉM?!
- PARA COM ISSO!
- PORQUÊ DEVERIA?
- P-Porque...
- Viu... Você é fraco, nada vai te salvar. E o seu destino está perto de se entrelaçar e quando isso acontecer eu dominarei essa sua mente asquerosa e tirarei tudo o que você ama, que no caso é... Ah, então o que você ama é aquela macaca da Anna.
- CALA ESSA BOCA SUJA!! – disse Norman disparando contra aquela coisa.
- Eu não sou material... Nada desse mundo pode me atingir.
- Isso não é possível... Você não é real!
- Eu sou tão real quanto você, moleque fraco. Ama uma macaca, tem um professor que também é um macaco! E nem pôde salvar sua família!!! – disse a criatura assumindo a forma de Willian Collin – Todos eles vão morrer quando a guerra chegar.
- NÃO!NÃO! VOCÊ NÃO É REAL! NÃO PODE SER REAL!PARA DE MENTIR!!! – disse Norman chorando
- EU VOU TIRAR TUDO DE VOCÊ, ASSIM COMO FIZ COM A SUA FAMÍLIA, VOU TRANSFORMAR AQUELA MACACA NA MINHA ESCRAVA, E VOU FAZÊ-LA ASSISTIR VOCÊ MORRER!!!
- NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO! – gritou Norman chorando
- ACORDA NORMAN! – gritou Sol dando um tapa na cara de Norman
- O QUE É ISSO?
- EU QUE TE PERGUNTO, VOCÊ TÁ MALUCO?! TAVA ATIRANDO EM TUDO!
  Norman olhou para suas mãos e elas estavam segurando os revólveres, ele olhou para a Anna e viu ela assustada.
- A-Anna... – murmurou Norman
Anna saiu correndo, sem falar nada e então Norman tentou ir atrás dela mas Sol o impediu e pediu para que James fosse atrás dela.
- ME SOLTA SOL! – gritou Norman
- JÁ CHEGA! NÃO QUERO OUVIR UMA PALAVRA SUA, VOCÊ TÁ ESTRANHO DESDE QUE TE ENCONTREI.
- Eu...
- Hora de te acordar... – disse Sol puxando Norman
- Ei, espera. – disse Xan
- Fica fora disso! – gritou Sol puxando Norman até um cocho (objeto onde os cavalos bebem água)
- Hora de acordar!
  Glup* Glup* Glup*
- Para...Sol...Glup*Glup* - disse Norman se afogando na água
- Aahhh... – disse pegando fôlego
- Respira Norman. – disse Sol Negro jogando-o no chão
- Cof* Cof* Cof*, Por quê fez isso?
- Para ver se você acorda, você estava atirando pra tudo que é lado. O que deu em você?
- ...Estava tudo sob controle... – disse Norman olhando para o chão
- ...Se você... Falar mais uma vez que estava tudo sob controle, eu vou quebrar todos os seus dentes. – disse Sol nervoso
- Você não sabe como foi comigo nesses últimos 4 meses. – disse Norman
- Ah, eu não sei? E você sabe como foi difícil pra mim... Era mais fácil quando você estava comigo.
- Eu enfrentei muitos bandidos, matei muita gente. Tudo pra proteger a Anna desse mundo!
- Porquê você quer tanto assim proteger ela?
- PORQUE ELA É TUDO O QUE EU TENHO!
- Abaixe o seu tom e fale com respeito. Não foi assim que te ensinei.
- Você não é o meu pai. – disse Norman
- Hum... – Sol se espantou com o que disse Norman, então respirou profundamente e disse:
- Tem razão... Eu não sou seu pai mas fui eu quem te ensinou a usar uma arma, então sou responsável por você.
- Me desculpe Sol.
- Você é jovem Norman. É normal perder o controle e agir de maneira irracional mas não desse jeito... Então me explique o que está acontecendo com você. – disse Sol sentando ao lado de Norman.
- Bom... Desde que nos separamos, estive fazendo o que sempre fizemos juntos, mas eu tinha uma garota para proteger e isso me deixou tenso, então comprei uma arma para ela e a ensinei o que você me ensinou e ela foi bem, aprendeu rápido. Então éramos o casal de caçadores de recompensa, matando a torto e a direito os foras da lei, por dinheiro. Foi assim por 4 longos meses, até que demos de cara com uma velha e ela disse que tudo era questão de tempo até o destino cruzar meu caminho mais uma vez. Ela disse que uma guerra está por vir e que eu sou uma parte essencial nessa guerra, desde então tenho tido pesadelos. E quando saí vi uma figura negra que me assombra, ela disse que eu iria morrer e que faria Anna e todos vocês sofrerem por minha causa, eu então fiquei bravo e atirei e atirei e nada aconteceu! Era como se ela fosse imortal ou sei lá.
Sol botou a mão na cabeça de Norman e disse:
- Norman... Você se preocupa demais com todos, nada disso vai acontecer.
- Como você sabe disso? Temos que estar prontos pra tudo.
- Norman, olhe pra sua volta. O que você vê?
- Céu, estrelas, a cidade, você.
- Você está vendo alguém querendo guerra?
- Não é assim que funciona Sol.
- Sim mas você tá vendo alguém se importar se vai ter guerra ou não?
- Não.
- Sabe o que isso quer dizer?
- O quê?
- Quer dizer que isso não é problema seu. Viva sua vida Norman e esqueça o problema dos outros, afinal nascemos pra isso. Cada um cuidar da sua vida. – disse Sol
- Talvez você tenha razão mas quanto acabar com a escravidão, isso eu não vou desistir.
- A sua opinião de querer o fim da escravidão, já salva todos os negros.
- Você acha?
- Eu tenho certeza absoluta. São pessoas como você que vão mudar este mundo, agora vá para o quarto que você alugou e tente dormir.
- Mas e quanto a Anna? Temos que achar ela.
- Olha ela e o James vindo aí.
  Naquele momento, Anna nem olhou na cara de Norman e apenas foi para o hotel sem dizer uma palavra.
- Mas por quê ela está assim?
- Acho que só você vai poder descobrir isso garoto. – disse James
- ...Boa noite a todos... – disse Norman indo para o hotel
- Boa noite – disseram em uni solo
- Bom... que reviravolta emocionante, acho melhor irmos dormir também né Gai?
- Sim...
- Afinal o que aconteceu com ele, Sol? – perguntou James
- Depois eu te conto...
No hotel
  Norman subiu até o quarto e viu Anna sentada na cama, olhando para o chão, ele deixou o chapéu em cima da cabeceira e tirou seu cinto com coldre deixando no mesmo lugar, ele caminha em  direção ao outro lado da cama e se senta nela. Ele tira suas botas e as joga no chão e depois fica igual ela, olhando para o chão. Até que:
- Você vai falar ou não? – perguntou Anna
- ...Eu senti que tinha que sair, até uma figura me assombra me fez perder o controle.
- Você tá brincando com a minha cara né? Acha que vou simplesmente acreditar nisso?
- Estou falando a verdade, se você quer acreditar ou não, aí é com você.
- Norman! Não quero ouvir esse tipo de coisa, estamos juntos a tanto tempo e você ficou louco depois do que aquela velha disse.
- Se vai ter guerra ou não, teremos que ver. Nada é impossível.
- Porquê você tá paranóico com essa “premonição”?
- Porque eu preciso proteger você.
- Me proteger? Eu sei me virar Norman.
- Até que ponto? Não posso perder você também, não quero passar por isso de novo.
- ...Eu não vou morrer e nem você vai, se for para morrer. Irei morrer ao seu lado, lutando.
- Eu sou muito feliz por ter você, Anna. Você sabia?
- Sim e eu a você Norman. – disse abraçando-o
- Me perdoe meu amor, prometo que não vou mais surtar.
- Espero que não mesmo, se não eu vou quebrar sua cara.
- Pode tentar haha.
- Eu te amo Anna.
- Eu também te amo Norman.
Ao amanhecer
- NORMAN HILSTON E SOL NEGRO! VENHAM AQUI PRA FORA AGORA!!! gritou um homem
- O que tá acontecendo? – perguntou Norman acordando assustado
- VOCÊS MATARAM O NOSSO PAI, JOHNNY WILLARD E AGORA VIEMOS PEGAR VOCÊS.
  Norman botou as calças e pegou seu cinto, após isso foi até a janela do quarto e viu os ameaçadores e eles estavam em 5 contando com o apoio de uma metralhadora gatling em cima de uma carroça.
- Vocês podem vir numa boa ou então atiraremos em toda essa cidade.
- Atirar na cidade? Que clássico. – disse Norman
- Alto em nome da lei! – disse o xerife da cidade
- Ah bom dia xerife. – disse o fora da lei.
- Vocês estão presos por perturbar a ordem. – disse o xerife apontando o revólver
- Ordem? Mostrem a ele o que é ordem. – disse o bandido
  Um de seus irmãos pegou a gatling e a apontou para o Xerife, ele nem teve tempo de reagir para se proteger, a metralhadora o mutilou.
- AAAAAHHHHHH! -  gritou o xerife sendo atingido
- Quem vai ser o próximo?
- (Ele matou o xerife, eu não gostava daquele merdinha racista mas ele não merecia isso.)
- Norman o que tá havendo... – disse Anna
  O garoto apenas acenou para Anna, para que fizesse silêncio
- ANDEM LOGO E SAIAM!!
- Tudo bem, estamos saindo. Não atirem, repito, não atirem. – disse Sol
- Mas o quê?!
- Vamos Norman, estamos saindo lembra?
- Certo...
  Norman e Sol Negro saíram do hotel com as mãos ao alto. O resto da cidade estava se escondendo dentro de casa, não podiam fazer nada.
- E então como vai ser? – perguntou Norman
- Muito simples... – disse o bandido mirando a gatling para Norman e Sol
- Ora, então vai nos matar na covardia? – perguntou Sol
- Covardia? Hahaha, crioulo já te disseram que você é engraçado? Você sabe onde está?... Está no país onde matar é normal, de todos os jeito. Você está... no velho oeste.
- Exatamente e no velho oeste, rixas se resolvem com duelos individuais. – disse Sol
- Acha que irei duelar com um crioulo sujo? Você não é digno.
- Não era o que seu pai achava...
- COMO É?!
- Exatamente, matei seu pai nos olhos. Que filho covarde você é, seu pai teria nojo de um cara como você. – disse Sol
- Grrr, pra trás todos vocês! Eu vou mostrar a esse negro arrogante, quem é o covarde.
  Os irmãos de Willard recuam assim como Norman mas ele estava preparado para o tiroteio que haveria ali. Anna estava no andar de cima com seu revólver em mãos. James no andar de baixo com seus revólveres à espera do pior, Sol Negro analisava o Willard Júnior e via que sua postura nem era boa; Tudo estava quieto. O suor escorria por seu rosto, ele desliza a mão no coldre até que...o sino da morte estala e o duelo acontece: Sol Negro saca rapidamente e atira no peito de Willard que cai no chão imóvel.
- Sol! – grita Norman disparando contra os bandidos
- Eu sei!
  Os criminosos alcançam a gatling e atiram contra o hotel, Norman e Sol se jogam pela janela e tentam se proteger das balas.
- Saiam daqui!! – gritaram para os cidadãos que estavam na recepção do hotel
Era tarde demais as balas os pegaram, aquele simples duelo virou uma guerra.
- NÃO! – gritou Norman
- ABAIXA NORMAN! TEREMOS QUE RASTEJAR PRA SAIR DAQUI!
- Vai na frente Sol!
  Norman e Sol rastejaram para fora do hotel e seguiram por trás das casas, planejando uma estratégia. Sol Negro avistou uma carroça encostada e teve uma ideia
- Norman me ajuda a empurra a carroça!
- Certo, Arrrghhhh
  A dupla empurra a carroça em direção aos criminosos, eles começam a atirar contra a carroça, a mesma estava resistindo enquanto era empurrada, James e Anna aproveitam a cena e atiraram de onde estavam, Anna matou o atirador da gatling e James acertou mais 2 que estavam atrás da gatling, sem a metralhadora Norman e Sol saem de trás da carroça e sacam contra os últimos bandidos, em segundos eles estavam mortos.
  As pessoas saíram de suas casas aos poucos ao contrário de uma mulher que foi correndo até o corpo do xerife, chorando e esbravejando, ela abraça o corpo totalmente destruído do homem.
- NÃO! NÃO MEU AMOR, NÃÃÃÃOOOO!
- Senhora... – disse Norman se aproximando
- FIQUE LONGE DE MIM, SEU ASSASSINO!!
- Mas eu...
- SE NÃO ESTIVESSEM AQUI,NADA DISSO TERIA ACONTECIDO... E VOCÊ... SEU CRIOULO SAFADO, FILHO DA PUTA!!! É TUDO CULPA SUA!!
- Pare com isso senhora...Uh - disse Norman
Click*
- Se vo-você der mais um passo eu a-a-atirarei em você. – disse a mulher em lágrimas apontando o revólver de seu falecido marido.
- Calma...
Bang*
  Um disparo repentino acerta a arma da mulher que voa para o chão mas quem deu o tiro? Quando Norman olhou para trás viu Anna com o revólver apontado expelindo fumaça e com cara de irritada.
- AAAAAHHHHH! MINHA MÃO!
- Você não passa de uma covarde, TODOS VOCÊS SÃO! VOCÊS CULPAM SEUS SALVADORES! MATAMOS ESSES CRIMINOSOS QUE ATORMENTAVAM A PAZ! – esbravejou Anna
- QUEM VOCÊ ACHA QUE É SUA CRIOULA...
- CALA A BOCA, SUA BRANQUELA RACISTA! – esbravejou Anna
- Se ameaçar o meu homem de novo, eu vou matar você. – ameaçou Anna
- Vão embora e não voltem mais. – disse um homem em meio a multidão.
- ISSO MESMO, VÃO EMBORA! SUMAM DAQUI! ASSASSINOS! – gritou a população em uni solo
- Eu...
- Vamos embora Norman, não nos querem aqui. – disse sol
  O grupo voltou para dentro do hotel para pegar seus pertences e quando Norman estava passando pelos corpos dos civis mortos, ele viu os corpos do casal que ajudou a chegar na cidade. Ele triste fecha os olhos e segue pelas escadas.
  Após pegarem suas coisas, eles se preparam para se retirar da cidade mas quando olham pra trás veem a população com foices, enxadas e forquilhas, tentando atacar os irmãos Xan e Gai.
- Norman, não...
Norman coloca seu chapéu na cabeça e vai em direção a multidão e ordena:
- DEIXEM ELES PASSAREM! – gritou para a multidão
- TÁ QUERENDO MORRER MOLEQUE?!
- EU DISSE... – Norman sacou e atirou para cima – PARA DEIXAREM ELES IREM!
A multidão assustada abre caminho e os irmãos passam correndo até seus cavalos. Norman guarda seu revólver e volta para o seu grupo.
- Por quê fez aquilo? – perguntou Xan
- Vocês não merecem passar por aquilo, por nossa culpa. Espero que fiquem bem meus amigos, cuidem-se por favor. – disse Norman
- Espera! Podemos ir com vocês? – perguntou Xan
- Não sou eu quem decide. – disse Norman
- Podem vir... Mas nós mantemos passo acelerado, portanto não percam o ritmo. – disse Sol ao lado de Norman
- Pode deixar. – respondeu Xan
  O grupo saiu da cidade de Alba com uma má reputação mas com o dinheiro do que queriam e um aprendizado
- O que aprendeu hoje Norman?
- Que a vida dos outros não é da minha conta... Exceto as boas pessoas.
- Aprendeu bem. – disse Sol sorrindo
- (Que esses racistas mal agradecidos queimem no inferno).

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