Surprise, mãesdafoca!
Ah, amanhã é natal. Não sei se consigo postar aqui, então resolvi antecipar!
Feliz natal e boa leitura ♥Começar com os pequeninos na creche foi uma experiência indescritível. Era um grupo compacto, nove crianças apenas, todavia de personalidades bem diferentes. Os maiorzinhos chegaram desconfiados, desacostumados a ficar com estranhos. E foram a causa de choros intermináveis no decorrer daqueles dias! Enquanto os bebês pareceram se adaptar melhor.
Pouco a pouco foi se estabelecendo uma rotina, com Kiba e Hayate trabalhando na prática o que aprenderam na faculdade. Aos poucos o carisma de um e o jeito calmo do outro foram conquistando os pequenitos. As crises de choro diminuíram até que a adaptação se concretizou.
A princípio Kiba temeu que estar no mesmo prédio dos pais dificultasse o perfil oficial de creche. Afinal, quem resistiria a dar uma espiadinha no próprio filho enquanto a criança brincava ali pertinho? Pois aparentemente todos os pais das nove crianças resistiram à tentação. Ninguém foi bisbilhotar o andamento do arranjo. Eram pais preocupados sim, mas confiantes de que os donos da empresa ofereciam uma oportunidade incrível. Ninguém queria estragar ou atrapalhar a nova creche.
Sumire fez amizade muito fácil com as irmãs gêmeas. E com as outras crianças em idade equivalente. Logo era um sub grupinho unido dividindo brinquedos no cercadinho.
A hora do almoço tornou-se um desafio a parte! Foi o que levou mais tempo para organizar, depois resultou numa cena encantadora: as crianças organizadas nas pequenas mesas, almoçando todas juntas.
Havia jogos educativos pela manhã. Leitura e hora da soneca depois do almoço. Era o momento em que Hayate e Kiba se revezavam para almoçar e preencher formulários de acompanhamento para cada um dos integrantes da creche.
De acordo com o contrato de trabalho, eles deviam ficar na creche até que o último pai ou mãe viesse buscar o filho, então ocasionalmente passavam do horário comercial, obviamente receberiam pela hora extra, mas não era algo que incomodasse algum dos dois. Pelo contrário, depois de tanto tempo fora do mercado de trabalho, exercer uma função oficial era gratificante.
Em via de regra, Kiba acabava ficando um pouco mais. Depois que a última criança partia, os dois rapazes encerravam o ponto registrando o controle de impressão digital, assim como os demais funcionários da "Aburame & Yamanaka TechControl". Então se despediam e Hayate ia embora.
Inuzuka Kiba voltava para a creche com Sumire em seus braços e ficava brincando com a filha até por volta das oito e meia da noite, quando tomava o elevador e ia até a sala de Shino, resgatá-lo e levá-lo para jantar.
Tais encontros foram marcantes. Kiba era curioso, arrancou informações de Shino com uma facilidade surpreendente. Sem que fosse planejado, o homem se viu contando sobre a infância com Ino, ambos nascidos e crescidos em uma pequena vila do interior do Japão. As dificuldades do lugar precário e as limitações impostas pelo atraso em várias áreas sociais. Como Shino, incentivado pelo pai, descobriu o fascínio pelos insetos e a brilhante mente visionária, que intuiu na tecnologia um paliativo para desgastes em espécies animais. A criação da nano-abelha revolucionou o setor científico, principalmente vindo de um calouro da faculdade. Tais habilidades foram devidamente amparadas pelo tino para negócios que corria nas veias da família Yamanaka. Ino percebeu as possibilidades e aliou-se a quem considerava um irmão. A dupla se mostrou uma combinação de sucesso garantido. Ambos vieram da humildade da baixa classe social e ascenderam como gigantes no mundo empresarial.
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Laços (ShinoKiba)
FanfictionAburame Shino é um bem sucedido homem de negócios. Sua vida organizada ameaça sofrer um abalo quando reconhece os sinais de uma nova crise causada pelo Transtorno Obsessivo Compulsivo do qual é vítima. Ao tentar contornar essa situação acaba conhece...