Depois da tempestade...

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Assinar um contrato transformou a vida de Kiba

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Assinar um contrato transformou a vida de Kiba. E isso ele fez no mesmo dia, durante o almoço tardio no restaurante conveniado. Não resistiu ao convite de Shino e foi com o homem experimentar a refeição ali, pois Kabuto o interpelou bem na hora em que se dirigia para o Ichiraku. Pouco antes de terminar a refeição, um dos funcionários de Aburame Shino se apresentou com o contrato redigido.

Umino Iruka juntou-se a eles e explicou com detalhes cada clausula, mesmo não sendo necessário. Os itens eram redigidos em termos claros e de fácil compreensão. Mesmo um leigo em Direito compreenderia fácil. Falava sobre deveres e benefícios associados ao cargo que receberia dentro da empresa. Assinou sem pensar duas vezes.

E sua vida mudou por completo.

A diferença que aquelas três folhas impressas fazia era imensurável.

Aceitou um último favor de seu novo chefe quando ele se ofereceu para levá-lo de volta ao lugar em que o carro estava estacionado. Despediram-se com formalidade (e gratidão empolgada por parte de Kiba) e aquele foi o fim da interação pessoal pelo futuro próximo.

Ao sentar-se no próprio carro, com Sumire bem acomodada no bebê-conforto, o rapaz respirou fundo atrás do volante sem poder acreditar em tudo o que aconteceu. Até os resmungos da filha pareciam transmitir incredulidade. Precisou olhar duas ou três vezes para o contrato colocado com cuidado no banco do carona. Era real. Era muito real.

Tinha um emprego! Começaria na segunda-feira! Era um homem assalariado com todos os direitos e prerrogativas que o maço de papel lhe garantia.

A empolgação era tanta que resolveu arriscar um passo ousado. Ainda era prematuro, mas não havia mal algum em espiar uma ou outra imobiliária para ver quais as condições para alugar uma casa. A sexta-feira ia pelo meio da tarde. Não custava nada investigar as opções.

Não se arrependeu nem um pouco.

Para as casas maiores, como desconfiava, teria que bancar uma caução no valor de seis meses de aluguel antecipado. Mas o agente lhe falou sobre uma quitinete que não precisava disso. Mostrou fotos do lugar, um espaço minúsculo com um cômodo que servia ao mesmo tempo de sala, quarto e cozinha e um banheiro. Só. E ficava em Saitama. Apesar do preço acessível, estava difícil de alugar.

Para quem vinha dormindo no carro pelos últimos meses parecia como um verdadeiro palácio.

Kiba marcou uma visita para o dia seguinte. Queria dar uma olhada no lugar antes. Se tudo continuasse dando tão certo, seria a última noite que sua família passaria dentro de um carro.

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E tudo continuou dando muito certo para a dupla de pai e filha.

A quitinete estava longe de ser uma casa magnifica. Era pequena, o banheiro minúsculo. A parede apresentava alguns pontos de mofo e o teto era baixo, dando a impressão de tornar o local ainda mais apertado. Era cercado por casas de bom tamanho que impediam o sol de entrar pelas janelas. Um verdadeiro desastre arquitetônico atrapalhando a configuração da área. Mas ficava perto da estação de trem e de uma konbini que funcionava vinte e quatro horas por dia. O agente estava louco para alugá-la, na mesma medida em que Kiba estava desesperado para sair das ruas. Eles fizeram um acordo de seis meses mínimos de locação que agradou a ambos. Era tempo suficiente para Kiba se organizar financeiramente antes de procurar uma residência melhor. E o funcionário da imobiliária conseguiria o feito de desencalhar algo que só dava dor de cabeça.

Laços (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora