Tempestades

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Tudo em mim,

são dias de tempestades...

Por isso entrego minha alma à poesia

E meus dias a escrever versos,

E meto uns poemas em velhas garrafas

E as levo para as águas intermináveis dos mares

- revoltos e tristes -

E as lanço,

na singela esperança

De que um dia alguém os leia

Ainda que meus pés não estejam mais sobre este chão

E meu corpo tenha sido já lançado no ventre desta terra impura

E minha alma tenha também partido

- para a imensidão do infinito com que sonho,

ou para o abismo solitário que me amendronta...!!

O Anjo Sem AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora